A família de
um gerente de banco foi sequestrada e mantida em cativeiro na madrugada desta quinta-feira
(7), em Campos Belos de Goiás, região Nordeste de Goiás.
De acordo
com o major Leandro Carvalho, Comandante do 42º Comando Policial do município,
o casal e uma filha de 16 anos foram abordados por dois assaltantes dentro de
casa, no Centro da cidade. Em seguida, eles foram levados pelos suspeitos até a
divisa dos Estados de Goiás e Tocantins, onde passaram a noite sob a custódia
de dois homens.
O sequestro
aconteceu por volta das 20h de quarta-feira (6) e, de acordo com a Polícia
Civil (PC), teria sido motivado por um plano dos suspeitos de obrigarem o
gerente do Banco do Brasil da região a abrir a agência bancária pela manhã e
entregar o dinheiro para a quadrilha.
Os reféns
foram levados para um local que a polícia desconfia ser a região de Paranã, no
Tocantins. Após a libertação, a família contou à polícia que permaneceu
encapuzada durante toda a madrugada e que teria sofrido ameaças dos dois
homens. “Eles disseram que os bandidos colocaram a arma dentro da boca da filha
deles e ficaram ameaçando atirar”, conta o Major Carvalho.
As buscas
pelos três iniciaram no fim na noite de ontem, quando a polícia foi avisada por
vizinhos sobre o sequestro. Carvalho detalha que, por volta das 4h de hoje, uma
equipe localizou alguns homens suspeitos na GO-118, sentido Brasília.
“Eles são
uma quadrilha de oito a dez homens”, explica. Na abordagem, ele afirma que a
viatura dos agentes foi alvejada por disparos de um Fuzil 556, manuseado pelos
suspeitos que estavam dento do carro e que a polícia desconfia que façam parte
do grupo responsável pelo sequestro em Campos Belos.
Segundo a
PC, neste momento, houve troca de tiros e dois suspeitos morreram. Outros
quatro teriam fugido a pé pelo matagal nos arredores da rodovia estadual. Dois
Fuzis 556 foram apreendidos.
“Aparentemente,
o plano deles falhou, por conta da perseguição da polícia”, conta o Major. A
família foi libertada pelos suspeitos na região de Santa Maria, no Tocantins,
por volta das 8h. “Há cerca de 70 homens fazendo a busca dessa quadrilha, que
está dividida”, detalha Carvalho.
Além da
Polícia Civil, há o apoio do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer), que faz o
monitoramento da área onde os suspeitos teriam fugido e da região onde a
família foi liberada.
Fonte: O
Popular
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