Que tal
nadar em um rio dentro de um ambiente totalmente fechado, na escuridão, com
pedras, morcegos e insetos por todo lado? Se a ideia incomoda você, a dica é:
deixe a adrenalina tomar conta do corpo, supere qualquer receio ou medo e
utilize todos os sentidos nessa viagem.
Uma
experiência que, apesar de parecer assustadora, é extremamente recompensadora,
uma forma singular de contato com a natureza. Um dos roteiros mais famosos do
país fica pertinho do oeste baiano: o Parque Estadual de Terra Ronca,
localizado nos municípios de São Domingos e Guarani, ambos no nordeste de Goiás,
um dos encantos do Planalto Central brasileiro.
Claro,
ninguém entra em uma dessas cavernas que começaram a se formar há mais de 600
milhões de anos sozinho. Nem mesmo os sempre presentes geólogos, biólogos,
espeleólogos ou fotógrafos especializados em registrar esses ambientes que já
serviram de abrigo seguro para o homem das cavernas.
Em Terra
Ronca, a presença do guia na prática do ecoturismo é tão indispensável quanto
usar um bom e velho tênis: bom o suficiente para não furar ou descolar a sola,
capaz de aguentar as caminhadas nas pedras, e velho porque vai ficar todo
molhado.
É o guia que
vai fornecer os equipamentos de segurança obrigatórios para a aventura dentro
das cavernas: capacete e lanterna, além de carregar itens de primeiros socorros
e outros apetrechos, como baterias extras.
A maioria
dos guias credenciados conduz o visitante a apenas cinco cavernas: Angélica,
Terra Ronca 1, Terra Ronca 2, São Mateus e São Bernardo. Mas há pelo menos um
mais experiente que topa levar a outras que exigem mais técnica, preparo físico
e psicológico.
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