De acordo
com levantamento do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), nenhum dos 246
municípios de Goiás conseguiu investir mais de 30% da arrecadação municipal em
melhorias na cidade.
A prefeitura
que mais se aproximou do teto identificado pela côrte foi Israelândia com
27,24% aplicados. O último do ranking foi Santa Rita do Araguaia, com 0,41%. A
capital ficou numa posição considerada intermediária, ao utilizar 2,6% dos
recursos. O tribunal apurou dados enviados pelas prefeituras em 2018.
O tribunal
considera “investimento” o gasto com aquisição de veículos oficiais, máquinas e
equipamentos diversos usados na administração municipal.
O líder do
levantamento, Israelândia, gastou R$ 3,8 milhões de R$ 14 milhões arrecadados.
O gabinete da prefeita informou que os gastos estão em várias frentes de
serviços: limpeza das ruas com retiradas de entulhos, construção e manutenção
de quebra-molas, pintura dos meios-fios das ruas principais, instalação de
novas lâmpadas de LED nos postes de iluminação pública, construção de bocas de
lobo e manutenção dos jardins e praças.
O segundo
melhor colocado foi Mimoso de Goiás com 22,07% (R$ 3,6 milhões investidos); o
terceiro lugar com Cachoeira Alta, 20,87% (R$ 10 milhões); o quarto com Monte
Alegre de Goiás, 20,78% (R$ 5,4 milhões) e o quinto, Alvorada do Norte, 20,18%,
e R$ 5,4 milhões investidos.
Santa Rita
do Araguaia figura na última posição com 0,41% da arrecadação retornada ao
bem-estar dos cidadãos; de R$ 18 milhões, apenas R$ 75 mil foram investidos. O
segundo pior lugar ficou para Buritinópolis com 0,43% (R$ 69 mil investidos); o
terceiro com Planaltina de Goiás, 0,99%, (R$ 1,7 milhão); o quarto lugar com
Jaupaci, 1,48% (R$ 178 mil) e o quinto para Itaberaí com 1,7% e R$ 1,6 milhão
investido.
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