sábado, 29 de agosto de 2015

Justiça nega liberdade a Tiãozinho Costa e Geraldo Magella



A Justiça estadual de Goiás negou hoje habeas-corpus ao ex-deputado estadual Sebastião Costa Filho, o Tiãozinho Costa, e ao cunhado dele Geraldo Magella Rodrigues.

Os dois foram presos no dia 11 deste mês, na Operação Compadrio. Eles são apontados como articuladores de um grupo que articulava cargos fantasmas dentro de órgãos do governo estadual e da Assembleia Legislativa e contratos irregulares com o poder público, principalmente na Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop).

A decisão é do desembargador José Paganucci Júnior, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. O mesmo magistrado concedeu liberdade ao diretor da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), José Marcos Musse, e ao empresário Sandro Marcucci de Oliveira, dono da Padrão Sistema e Segurança, presos na mesma operação.

Tiãozinho Costa e Geraldo Magella foram presos em cumprimento a mandado de prisão preventiva decretada pela juíza Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal de Goiânia.

 A Operação Compadrio foi deflagrada pelo Ministério Público do Estado de Goiás e incluiu também ordem para busca e apreensão de documentos e computadores.

Ao proferir a decisão, Paganucci explicou que não vislumbrava situação de flagrante ilegalidade, uma vez que a magistrada que decretou a prisão preventiva apoiou-se em elementos concretos emergentes dos autos, principalmente a garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal.

Organização criminosa

A Operação Compadrio foi iniciada em 2013 e apurou a prática de crimes contra a administração pública. O grupo valeu-se de funcionários fantasmas e de empresas laranjas para instrumentalizar desvios de dinheiro público.

Investigou-se, ainda, práticas criminosas consistentes no favorecimento em licitações públicas, lavagem de dinheiro e retirada fraudulenta de restrições bancárias, cartorárias e no cadastro de proteção ao crédito, todos eles aparentemente contando com a colaboração e participação de funcionários públicos.

Fonte: O Popular

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