Titular da
Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), Kleber Toledo disse ontem
que ainda não dá para prever uma data para a conclusão do inquérito que apura
os assassinatos do prefeito e da primeira dama de Matrinchã, Daniel Antônio de
Sousa e Elizeth, no dia 4 de agosto. “Ainda tem muita água para passar por
baixo dessa ponte”, resumiu o delegado da Polícia Civil, sem aprofundar
detalhes da investigação.
Na
terça-feira, o titular da Deic esteve em
Matrinchã para colher novos depoimentos acompanhado de um escrivão. Ele voltou
a conversar com a funcionária do casal responsável pela manutenção da
propriedade onde ocorreu o duplo homicídio, com o motorista da prefeitura que
naquela manhã esteve no local para buscar uma câmera e notou que algo estava
errado, com o secretário de Administração, Cleyb Bueno, com o assessor
jurídico, José Arnaldo, e com um rapaz que presenciou Daniel Antônio ficar
preocupado ao receber um telefonema no dia anterior.
Entre os
vizinhos de Daniel e Elizeth no condomínio de chácaras conhecido como Agrovila
ouvidos pelo delegado Kleber Toledo na visita de terça-feira está o vereador
Lucenildo João Alves. No carro do prefeito foi encontrado um celular que
pertencia a uma filha do vereador. Como as duas famílias sempre foram muito
amigas, a jovem emprestou o aparelho à primeira dama pouco antes do crime.
Elizeth, que chegou a adquirir um telefone novo, não teve tempo de devolver o
celular emprestado.
Duas pessoas
se apresentaram à Deic confessando participação no assassinato: Hélio Soyer,
ex-secretário de Administração de Matrinchã, e Dalmi Félix da Cruz, ex-vereador
de Nova Veneza, amigo pessoal de Soyer.
Fonte: O
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