Proprietário
do restaurante que ficou debaixo dos escombros após desabamento de viaduto no
Eixão Sul, Josaquim Miranda, que é prefeito de Teresina de Goiás, disse que se o
desastre tivesse ocorrido meia hora depois, a tragédia seria incalculável. O
primeiro pedido de socorro registrado pelo Corpo de Bombeiros se deu às 11h48
desta terça-feira (6/2). Até agora, não há registro de vítimas.
“Somente a
mão divina explica um desabamento nessas proporções, em um local tão
movimentado quanto aquele, não ter feito vítimas, ao que se sabe até agora”,
afirmou o comerciante.
Registrada
em nome de sua esposa, Maria de Jesus B. Miranda, a churrascaria Floresta
existe naquele ponto há 25 anos. Segundo Josaquim, o lugar que serve rodízio
com churrasco reúne entre 400 e 500 pessoas por dia na hora do almoço.
No momento
da queda do viaduto, Pavleska, filha dos donos, estava trabalhando no
estabelecimento. “Ela ficou em choque, muita assustada. Sequer conseguiu nos
telefonar”, informou Josaquim. O comerciante emprega 20 funcionários.
De acordo
com Josaquim, para as pessoas que trabalham no local, era muito comum sentir o
trepidar da estrutura de concreto com a passagem dos carros: “Até acontecer um
acidente desses, a gente imagina que é parte da dilatação própria desse tipo de
construção”.
Sobre o que
lhe espera a partir de agora, Josaquim prevê dias muito difíceis: “É natural
que as pessoas fiquem com medo de passar por ali. É um trauma difícil de se
lidar”. Na hora do desastre, Josaquim estava em Teresina de Goiás. Um dia
antes, circulava exatamente pelo local do acidente. Maria de Jesus fazia
compras no Ceasa para abastecer o restaurante.
Fonte:
Metrópoles
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