segunda-feira, 8 de abril de 2019

Dupla é presa suspeita de elo com morte de fisioterapeuta após encontro marcado pelas redes sociais, em Formosa/GO

Vitor e Handerson foram presos; queimaduras sofridas ao incendiar carro ajudaram polícia na localização

Carlos Augusto foi morto com um tiro na cabeça após encontro marcado pelas redes sociais

Dois homens foram presos suspeitos de participação no homicídio do fisioterapeuta Carlos Augusto Araújo, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, ele foi executado com um tiro na cabeça depois de ter marcado um encontro com um dos suspeitos pelas redes sociais. Em seguida, seu corpo foi jogado em uma ribanceira e o carro, incendiado. Outros dois envolvidos, cujas identidades estão sob sigilo, seguem foragidos.

Ainda de acordo com a corporação, o intuito, inicialmente, era roubar o carro de Carlos Augusto, pois ele teria uma dívida de droga com um dos suspeitos. Porém, com o desenrolar da investigação, descobriu-se que a morte também tinha caráter homofóbico, uma vez que o fisioterapeuta era homossexual.

Vitor Fonseca Campos, de 22 anos, e Handerson Pires dos Reis, de 30, foram detidos na sexta-feira (5). A polícia informou que eles confessaram participação no assassinado, mas ainda não têm advogados.

O delegado Vytautas Zumas afirmou que Carlos Augusto começou a conversar com Vitor pelas redes sociais e marcaram um encontro com a justificativa de usar drogas. Na madrugada de quarta-feira (3), o fisioterapeuta foi até a casa do rapaz para buscá-lo. Quando ele chegou, no entanto, três homens entraram dentro do carro.

"Um dos amigos do Vitor, por coincidência, conhecia o Carlos Augusto, alegando que ele não havia pago uma dívida de droga. Então eles se planejaram para sair com a vítima e, em dado momento, roubar o carro e abandonar a vítima", explica.

Tiro na cabeça

Quando Vitor e os outros dois comparsas entraram no carro, o fisioterapeuta não reconheceu o credor. Eles combinaram então de seguir até um trecho da GO-116, mais afastado, que dá acesso ao Salto do Itiquira, para evitar qualquer abordagem da polícia.

Porém, no caminho, segundo o delegado, Carlos começou a cortejar os dois rapazes que estavam no banco de trás. Foi quando o crime aconteceu.

"Mesmo dirigindo, ele colocava a mão para trás e passava nas pernas dos dois homens. Um deles pediu que parasse o carro para poder fazer xixi. Antes que ele descesse, um deles deu um tiro na cabeça do fisioterapeuta", explica.

Logo após, eles abandonaram o corpo em uma ribanceira, pegaram o carro e voltaram para a cidade.

Flagrado em posto

No retorno, o trio passou na casa de Handerson. De lá, o grupo foi até um posto de combustíveis, onde ele comprou um galão de gasolina para incendiar o carro. O circuito interno do local o flagrou, ajudando a polícia a identificá-lo e localizá-lo.

De acordo com a polícia, os quatro foram até um bairro afastado da cidade e atearam fogo no veículo. Neste momento, houve uma explosão e Vitor e Handerson sofreram queimaduras, o que, conforme a polícia, também corrobora com a participação deles no crime.
O carro foi encontrado na manhã de quarta-feira, horas antes do corpo do fisioterapeuta.

A corporação ainda procura os outros dois envolvidos no caso, bem como a arma usada no homicídio.

Fonte: G1

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