Em evento de
balanço dos cem dias de mandato, o governador Ronaldo Caiado (DEM) fez críticas
na quarta-feira (10) ao gasto do Estado com manutenção do parque de diversões
de Posse (Região Nordeste do Estado), cidade do ex-governador José Eliton
(PSDB), idealizador do projeto. O parque, chamado de Paraíso Encantado, foi
inaugurado em outubro de 2015.
"São R$
160 mil por mês para manter o parque. Você nao acredita. Não é possível uma
coisa dessa", afirmou o governador ao fazer críticas da herança deixada
pelas gestões do PSDB.
O
superintendente executivo de Desenvolvimento Regional da Secretaria de
Indústria e Comércio (SIC), Adonídio Neto Vieira Júnior, diz que o governo fará
nesta semana rescisão amigável com a empresa responsável pela gestão do parque,
JH Realizações e Empreendimentos Ltda, e abrirá licitação para concessão do
parque.
O
concessionário vai explorá-lo com a contrapartida de isenção aos alunos da rede
pública estadual e municipal. Atualmente a entrada é gratuita. Com a mudança,
será cobrado ingresso individual que deve variar de 5 a 8 reais, prevê o
governo.
Para o
parque não fechar, até o final da licitação a Secretaria de Administração (Sead)
providenciará cessão temporária. Nos R$ 160 mil mensais estão incluídos o
contrato de manutenção, de R$ 95 mil, despesas com água, energia e vigilância.
O
empreendimento teve custo de cerca de R$ 5 milhões e está localizado em área de
7 mil metros quadrados. Há roda-gigante, autopista, tobogã, carrossel e um
trenzinho, mais circo e palco para apresentações artísticas.
As obras
começaram em 2013 sob alegação de grande carência de lazer da população de
Posse e adjacências.
Questionado
sobre os prejuízos para a população que terá de pagar ingresso, o atual governo
diz que o município será contemplado com outros projetos e será o primeiro a
ter inaugurada uma policlínica, em projeto para regionalização da saúde.
O
ex-governador José Eliton disse que o parque é um espaço público importante
para a região, que tem poucas opções de lazer, e que lamenta a cobrança de
ingresso da população. "Eu apenas lamento. Mas cada governo tem suas
prioridades", afirmou.
Fonte: O
Popular
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