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Uma reflexão sobre o cerrado por meio de versos, estrofes e rimas no dia Mundial do Meio Ambiente




Por Professora Francielle Rego Oliveira Braz,

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido na conhecida Conferência de Estocolmo em 1972 e passou a ser comemorado todo dia 05 de junho. Essa data, que foi escolhida para coincidir com a data de realização dessa conferência, tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis.

O Nordeste Goiano possui uma das maiores áreas de preservação do cerrado. O poema abaixo é uma reflexão para que todos possam pensar com carinho em nosso cerrado e ajudar a preservá-lo.

Sou o Cerrado
Sou o cerrado
De campo sujo
De campo limpo
De campo rupestre

Sou vereda
Sou palmeiral
Sou mata seca
Sou cerradão

Predomino-me em clima quente
Com períodos de chuva e seca
Minhas árvores têm galhos tortuosos
São de pequeno porte

Minhas raízes são profundas
Na seca elas correm por ai
E água vai buscar
Raízes são fortes
E vivem em um solo avermelhado

Os animais que vivem por aqui
São bonitos
Aqui tem:
Anta e a Onça-pintada
Suçuarana e Tatu
Capivara e preá
Tem muito mais
Que nem dá para falar

Vivem ameaçados
É tanta gente má
Que passa por aqui
Minhas árvores coitadinhas
Vivem queimadas

Tenho tantas veredas
Tanta água
Mas não posso
Com tanta destruição
Peço proteção

Minhas árvores cortadas
Meus animais desaparecendo
Minhas águas secando
Um deserto está ficando

Quantas frutas eu tenho
Tenho pequi
Tenho mangaba
Tenho até buriti

E andam dizendo por ai
Que estão me destruindo
Para plantar alimento
Eu não entendo
Quanto descontentamento

E eu fico aqui
Torcendo
Para que eu não vire deserto
E o povo se ponha a chorar
Quando não mais tiver jeito
De por aqui ficar

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