Entre 20
municípios com pior resultado no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), 13
correm o risco de serem extintos caso seja aprovada como está a Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo. Elas se concentram nas
primeiras colocações ao refletir dificuldades com a receita própria, além do
descontrole das contas públicas.
O prefeito
de Santa Rita do Novo Destino, Edimar de Paula e Souza (PSDB), diz que o
município precisa gerar emprego para melhorar e isso significa que é preciso
ter empresas por lá. Ele fala em atração de mineradora para extrair alumínio.
“Na crise
que o País enfrenta, a gente sabe que se fala em enxugar folha e economizar,
mas sou contra porque não se pode tirar da boca do trabalhador”, defende. A
cidade é a quarta pior em gestão fiscal no Estado conforme levantamento da
Firjan.
Para esses e
outros casos, o presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Paulo
Sérgio de Rezende, pontua que mesmo assim reduzir o número de municípios não é
a saída para o País. “É preciso ouvir a população dos municípios porque há
dificuldades de gestões e é preciso que as receitas do governo federal
cheguem”, pontua, ao citar também o desenvolvimento econômico. Sobre
descentralização de riquezas, a Secretaria de Indústria e Comércio do Estado
informou por nota que o atual governo sabe das dificuldades e tem como meta e
prioridade levar indústrias e investimentos para todas as regiões do Estado,
especialmente Norte, Nordeste e Entorno do Distrito Federal.
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