As escolas
públicas de todo o Estado não funcionarão amanhã (30). Os trabalhadores em
Educação participarão da Greve Nacional, promovida pela CNTE em todo o país,
dentro da 16ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.
Às 9h, no
Auditório da Faculdade de Educação, o Sintego promoverá Audiência Pública para
discutir os caminhos para a melhoria da qualidade do ensino e a valorização
profissional. O evento será transmitido pelo canal do Sintego no youtube (www.youtube.com/user/sintegooficial).
A Audiência
conta com a participação do Conselho Estadual de Educação, Ministério Público,
Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte, Fórum Estadual de Educação,
Undime, Faculdade de Educação da UFG, PUC, UNE, UBES, UEE, ANPED, ANFOPE,
ANPAE, CME e ALEGO.
Estarão em
pauta, o cumprimento integral da Lei do Pìso do Magistério, a implementação do
Plano Estadual e os municipais de Educação; a terceirização da gestão escolar
para as Organizações Sociais (OS); a concessão de Planos de Carreira a todos os
trabalhadores das escolas públicas (professores, especialistas e
administrativos); e o investimento necessário para a implantação do Custo Aluno
Qualidade.
Bia de Lima
explica que a Greve Nacional é o dia que os trabalhadores em Educação de todo o
país se juntam para denunciar a falta de investimento no ensino público e que,
em Goiás, a situação é muito negativa em Goiás, pois não há concurso público
para a área, os professores em sua maioria trabalham por meio de contratos
temporários e nem recebem o Piso estipulado por lei federal, que é de R$
1.917,78 para quem faz 40 horas e os servidores administrativos não têm
incentivo para a profissionalização, sem contar os achatamentos salariais, com
retirada de direitos e parcelamentos da data-base.
Nos
interior, a situação e ainda mais delicada, porque apenas 86 dos 236 municípios
pagam o Piso respeitando o Plano de Carreira.
“A melhoria
da qualidade do ensino público e o investimento na valorização profissional é
uma luta nacional, mas aqui em Goiás a situação está insustentável. Todos os
anos somos surpreendidos com calote no reajuste do Piso dos professores e
parcelamento da data-base dos funcionários das escolas e agora estamos sendo
ameaçados com a transferência da gestão escolar para as OS. Tanto a greve,
quanto a Audiência Pública é uma forma de denunciar para a sociedade que
precisamos lutar pelo ensino público de qualidade para todos”.
Fonte: Sintego
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