quarta-feira, 29 de abril de 2015

Sintego participa da Greve Nacional e discute a Educação pública, nesta quinta-feira (30)



As escolas públicas de todo o Estado não funcionarão amanhã (30). Os trabalhadores em Educação participarão da Greve Nacional, promovida pela CNTE em todo o país, dentro da 16ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.

Às 9h, no Auditório da Faculdade de Educação, o Sintego promoverá Audiência Pública para discutir os caminhos para a melhoria da qualidade do ensino e a valorização profissional. O evento será transmitido pelo canal do Sintego no youtube (www.youtube.com/user/sintegooficial).

A Audiência conta com a participação do Conselho Estadual de Educação, Ministério Público, Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte, Fórum Estadual de Educação, Undime, Faculdade de Educação da UFG, PUC, UNE, UBES, UEE, ANPED, ANFOPE, ANPAE, CME e ALEGO.

Estarão em pauta, o cumprimento integral da Lei do Pìso do Magistério, a implementação do Plano Estadual e os municipais de Educação; a terceirização da gestão escolar para as Organizações Sociais (OS); a concessão de Planos de Carreira a todos os trabalhadores das escolas públicas (professores, especialistas e administrativos); e o investimento necessário para a implantação do Custo Aluno Qualidade.

Bia de Lima explica que a Greve Nacional é o dia que os trabalhadores em Educação de todo o país se juntam para denunciar a falta de investimento no ensino público e que, em Goiás, a situação é muito negativa em Goiás, pois não há concurso público para a área, os professores em sua maioria trabalham por meio de contratos temporários e nem recebem o Piso estipulado por lei federal, que é de R$ 1.917,78 para quem faz 40 horas e os servidores administrativos não têm incentivo para a profissionalização, sem contar os achatamentos salariais, com retirada de direitos e parcelamentos da data-base.

Nos interior, a situação e ainda mais delicada, porque apenas 86 dos 236 municípios pagam o Piso respeitando o Plano de Carreira.

“A melhoria da qualidade do ensino público e o investimento na valorização profissional é uma luta nacional, mas aqui em Goiás a situação está insustentável. Todos os anos somos surpreendidos com calote no reajuste do Piso dos professores e parcelamento da data-base dos funcionários das escolas e agora estamos sendo ameaçados com a transferência da gestão escolar para as OS. Tanto a greve, quanto a Audiência Pública é uma forma de denunciar para a sociedade que precisamos lutar pelo ensino público de qualidade para todos”.

Fonte: Sintego

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