quarta-feira, 8 de março de 2017

Rede Estadual de Educação de Goiás decide por Greve Geral a partir do dia 15



Profissionais da educação de todo o estado estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (8), em frente à Assembleia Legislativa e decidiram por unanimidade pela adesão à Greve Geral da categoria a partir do dia 15 de março.

A decisão foi tomada durante Assembleia Geral da Rede Estadual, que reuniu mais de 2 mil pessoas e foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás.

A pauta de reivindicação é baseada em quatro pontos emergenciais: rejeição à Reforma da Previdência e ao Pacote de Maldades do Governo do Estado, além do pagamento do Piso dos professores, pagamento da Data-base dos administrativos.

Os servidores também reivindicam aumento salarial aos servidores temporários que estão há três anos sem reajuste (recebendo menos que o salário mínimo), e regularização no atraso do pagamento do vale-transporte.

Para a presidenta do Sintego, Bia de Lima, é necessária a união e o fortalecimento da categoria neste momento de luta, para que as reivindicações sejam atendidas. Ela destaca também que caso as arbitrariedades que estão sendo impostas pelo Governo Federal e pelo Governo do Estado sejam aprovadas, será o fim da carreira do professor e dos trabalhadores administrativos.

“Precisamos de uma categoria unida. A força dos profissionais da educação deve ser mostrada neste momento em que nossa carreira está comprometida com estas arbitrariedades apresentadas pelo golpista do Michel Temer e pelo governador Marconi Perillo. Não temos medo de lutar e convocamos toda a categoria para juntamente com o Sintego dar um basta nesses desmandos” reagiu.

Com a decisão unânime de adesão à Greve Geral do próximo dia 15 de março, o Sintego vai elaborar um calendário de ações a serem realizadas durante o período em que os profissionais da educação estarão em greve por tempo indeterminado.

Entenda a pauta

Em Goiás o governador Marconi Perillo pagou o Piso de 2016 apenas para  professores PI, PII e Quadro Transitório, deixando de fora os professores PIII e PIV, que correspondem a mais de 30 mil profissionais. Além disto não pagou o Piso de 2017 que deveria ser reajustado em janeiro deste ano.

Já os servidores administrativos da rede estadual estão há dois anos sem a correção da inflação (Data-Base).

São profissionais que trabalham como merendeiras, porteiros, secretários e auxiliares de faxina das escolas, muito deles recebendo abaixo de um salário mínimo.

Fonte: Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego)

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