quinta-feira, 30 de março de 2017

Habitantes de Nova Roma/GO e outros 5 municípios estão expostos aos riscos de contaminação por meio do consumo de água imprópria

Imagem Ilustrativa


A Secretaria de Saúde de Goiás, por meio da superintendência de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, idealizou o projeto Água Potável um Direito de Todos.

A proposta visa garantir a qualidade da água distribuída para o consumo humano, em todos os municípios goianos, partindo da experiência colhida nas seis cidades que não possuem sistema adequado de tratamento de água.

Juntos, os seis municípios totalizam 24.817 habitantes expostos aos ricos de contaminação por meio do consumo da água imprópria, o que corresponde a 0,4% da população goiana.

Segundo a Vigilância, em Cachoeira de Goiás, Colinas do Sul, Guarinos, Mossâmedes, Nova Roma e Paranaiguara, a população fica exposta a doenças de veiculação hídrica ao utilizar poços e mananciais, sem estudo prévio da qualidade da água, e seu tratamento adequado.

Segundo Tânia Vaz, gerente de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador, esses seis municípios são a prioridade do projeto.

“O objetivo é sensibilizar os gestores municipais para viabilizar a instalação de sistema de tratamento e abastecimento de água nestes municípios, nos próximos dois anos, para o fornecimento de água potável à população”, informa Tânia. Como resultado, espera-se a redução na ocorrência de doenças de veiculação hídrica, como medida de proteção à saúde.

Implantação

O Projeto Água Potável um Direito de Todos está em implantação desde outubro de 2016 e encontra-se na fase de discussão nos municípios prioritários.

Em fevereiro, foram apresentados aos prefeitos das seis cidades e também de outras 15, num total de 21 cidades, os resultados de análises realizadas nos últimos anos, em cujas amostras de água foram registradas a presença da bactéria patogênica Escherichia coli, exceto o município de São Simão que não apresentou amostras insatisfatórias em um histórico recente.

Na ocasião, a Secretaria da Saúde falou da importância da realização de análises periódicas para monitorar a qualidade da água oferecida à população. “O próximo passo é realizar ações de conscientização junto à população e gestores municipais destas localidades”, diz a gerente de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador.

Monitoramento

O Ministério da Saúde/Sinvsa desenvolveu o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua) objetivando a descentralização das ações de monitoramento da água. Nos municípios, os técnicos das Vigilâncias Municipais são responsáveis pela coleta da água do sistema de distribuição e também pelo registro dessas análises no Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua).

As amostras são encaminhadas ao Laboratório Central (Lacen), para análises físico-químicas e microbiológicos, conforme Portaria Ministerial 2914/2014.

Luan Mendonça de Pádua, técnico da Gerência de Vigilância Ambiental, explica que caso os testes detectem problemas na qualidade da água, os fiscais dos municípios são orientados a realizarem novas coletas e também notificar os responsáveis pelo serviço de abastecimento local para adotar medidas diante da situação encontrada.

O papel da Gerência de Saúde Ambiental é promover e realizar a vigilância da qualidade da água nos 246 municípios do Estado e, no caso de laudos insatisfatórios, são encaminhados à Gerência de Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde para realização de inspeções, orientações e adoção das medidas sanitárias cabíveis.

Fonte: Comunicação da Secretaria da Saúde de Goiás

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