Habitantes de Nova Roma/GO e outros 5 municípios estão expostos aos riscos de contaminação por meio do consumo de água imprópria
Imagem Ilustrativa |
A Secretaria
de Saúde de Goiás, por meio da superintendência de Vigilância em Saúde
Ambiental e Saúde do Trabalhador, idealizou o projeto Água Potável um Direito
de Todos.
A proposta
visa garantir a qualidade da água distribuída para o consumo humano, em todos
os municípios goianos, partindo da experiência colhida nas seis cidades que não
possuem sistema adequado de tratamento de água.
Juntos, os
seis municípios totalizam 24.817 habitantes expostos aos ricos de contaminação
por meio do consumo da água imprópria, o que corresponde a 0,4% da população
goiana.
Segundo a
Vigilância, em Cachoeira de Goiás, Colinas do Sul, Guarinos, Mossâmedes, Nova
Roma e Paranaiguara, a população fica exposta a doenças de veiculação hídrica
ao utilizar poços e mananciais, sem estudo prévio da qualidade da água, e seu
tratamento adequado.
Segundo
Tânia Vaz, gerente de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador, esses seis
municípios são a prioridade do projeto.
“O objetivo
é sensibilizar os gestores municipais para viabilizar a instalação de sistema
de tratamento e abastecimento de água nestes municípios, nos próximos dois
anos, para o fornecimento de água potável à população”, informa Tânia. Como
resultado, espera-se a redução na ocorrência de doenças de veiculação hídrica,
como medida de proteção à saúde.
Implantação
O Projeto
Água Potável um Direito de Todos está em implantação desde outubro de 2016 e
encontra-se na fase de discussão nos municípios prioritários.
Em
fevereiro, foram apresentados aos prefeitos das seis cidades e também de outras
15, num total de 21 cidades, os resultados de análises realizadas nos últimos
anos, em cujas amostras de água foram registradas a presença da bactéria
patogênica Escherichia coli, exceto o município de São Simão que não apresentou
amostras insatisfatórias em um histórico recente.
Na ocasião,
a Secretaria da Saúde falou da importância da realização de análises periódicas
para monitorar a qualidade da água oferecida à população. “O próximo passo é
realizar ações de conscientização junto à população e gestores municipais
destas localidades”, diz a gerente de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do
Trabalhador.
Monitoramento
O Ministério
da Saúde/Sinvsa desenvolveu o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da
Água para Consumo Humano (Vigiagua) objetivando a descentralização das ações de
monitoramento da água. Nos municípios, os técnicos das Vigilâncias Municipais
são responsáveis pela coleta da água do sistema de distribuição e também pelo
registro dessas análises no Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da
Água para Consumo Humano (Sisagua).
As amostras
são encaminhadas ao Laboratório Central (Lacen), para análises físico-químicas
e microbiológicos, conforme Portaria Ministerial 2914/2014.
Luan
Mendonça de Pádua, técnico da Gerência de Vigilância Ambiental, explica que
caso os testes detectem problemas na qualidade da água, os fiscais dos
municípios são orientados a realizarem novas coletas e também notificar os
responsáveis pelo serviço de abastecimento local para adotar medidas diante da
situação encontrada.
O papel da
Gerência de Saúde Ambiental é promover e realizar a vigilância da qualidade da
água nos 246 municípios do Estado e, no caso de laudos insatisfatórios, são
encaminhados à Gerência de Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde para
realização de inspeções, orientações e adoção das medidas sanitárias cabíveis.
Fonte: Comunicação
da Secretaria da Saúde de Goiás
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