A Litro de
Luz, ONG que desenvolve ações ecológicas e economicamente sustentáveis em 21
países, vai iluminar a comunidade quilombola Kalunga, na Chapada dos Veadeiros,
em Goiás.
O projeto
será desenvolvido durante uma semana em setembro e beneficiará 70 famílias da
região. A comunidade, atualmente, não tem acesso a infraestrutura de rede
elétrica.
Para custear
a ação, a Litro de Luz vai converter todas as doações feitas pelo site da ONG
nos meses de julho e agosto para a compra dos materiais a serem utilizados.
A meta total
de arrecadação é de R$ 80 mil, o que vai custear 160 postes e lampiões. A organização
celebra ainda uma parceria com a Agência Goiana de Habitação (Agehab), o Jeep
Clube de Brasília e o Na Praia.
Quem cuida
da organização do projeto é o engenheiro elétrico e mestrando da Universidade
de Brasília (UnB) Artur Rodrigues, que trabalha como voluntário da Litro de Luz
há um ano e um mês. "A comunidade tem uma infraestrutura com muitas
necessidades e a logística é complicada pela questão do acesso", conta.
Energia solar
Os postes
serão colocados em áreas públicas, e os lampiões, em ambientes internos. A
tecnologia funciona com energia solar: placas fotovoltaicas, durante o dia,
captam e armazenam a energia em uma bateria. Quando anoitece, essa bateria
acende a lâmpada de LED.
Em Brasília,
a Litro de Luz tem 18 voluntários fixos. Para a ação na comunidade Kalunga,
eles se juntarão aos moradores, que vão aprender todo o processo de montagem,
instalação e manutenção dos postes e lampiões.
A Litro de
Luz foi fundada em 2011 nas Filipinas com inspiração no brasileiro Alfredo
Moser, que em 2002 usou garrafas pet com uma solução de água e alvejante para
criar iluminação interna. A ONG chegou ao Brasil em 2014. Em todo o mundo, já
tem mais de 300 mil voluntários, mais de 1 milhão de lâmpadas diurnas
instaladas, 25 mil noturnas e 3 mil postes.
Em Brasília,
a organização começou com o apoio da Enetec, empresa júnior de engenharia
elétrica da UnB que desenvolveu os primeiros protótipos dos modelos atuais.
Para
conhecer mais sobre a ONG e ajudar na campanha, acesse o site.
Fonte:
Correio Braziliense
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