Detidos há
15 dias por suspeita de desfalcar em cerca de R$ 2 milhões os cofres da Diocese
de Formosa (GO), os padres e bispos alvos da Operação Caifás foram autorizados
a celebrar missa de Páscoa dentro da cadeia.
Ao contrário
dos atos litúrgicos realizados na igreja, a cerimônia na penitenciária, feita
no domingo (1º/4), foi bem mais modesta.
Atendendo à
solicitação da Mitra da cidade, o juiz Fernando Oliveira Samuel, da 2ª Vara
Criminal da Comarca de Formosa, permitiu a entrada de alguns itens usados
durante o sacramento.
Os
religiosos puderam comungar apenas com a hóstia – pão que representa o corpo de
Cristo –, pois o magistrado negou a eles o acesso ao vinho e aos tradicionais
cálices banhados a ouro.
“Fica
indeferido o ingresso de qualquer objeto de metal, além de vinho e água, e
outros objetos referidos no pedido por questão de segurança do estabelecimento
prisional e dos próprios agentes penitenciários”, escreveu o juiz.
A ordem
judicial ainda admitiu a visita do vigário-geral dom Aparecido Gonçalves de
Almeida e do padre Naílton Almeida de Araújo Correa aos colegas de batina
encarcerados no Presídio Estadual de Formosa.
Na mesma
decisão, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) determina que o Ministério
Público local (MPGO) devolva, no prazo de 30 dias, todos os computadores e
documentos à Diocese de Formosa, tendo em vista a “impossibilidade do pagamento
de funcionários e de despesas ordinárias sem o acesso aos sistema de computação
existente apenas nas máquinas”.
Fonte:
Metrópoles
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