Justiça condena homem que matou professora em 2014. O corpo foi encontrado carbonizado próximo à GO-118
O crime aconteceu em 9 de março de 2014, após uma discussão entre o casal |
O acusado de
matar a professora Márcia Regina Lopes, há quatro anos, foi condenado pelo
Tribunal do Júri de Brasília no último dia 2 de abril a 30 anos e 9 meses de
prisão em regime inicial fechado. Luiz Carlos Coelho Penna Teixeira, então
namorado da vítima, respondeu por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Em
aproximadamente 13 horas de julgamento, o júri aceitou as qualificadoras do
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) – motivo fútil,
emprego de meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Luiz Carlos assassinou a mulher após uma discussão, por meio de golpes com um
extintor de incêndio.
Luiz Carlos
responde na Justiça por crimes como lesão corporal; violência doméstica; ameaça
de morte; dano ao patrimônio; e injúria no histórico criminal. Ele chegou a
causar um incêndio na casa de uma ex-namorada.
O crime
ocorreu em 9 de março de 2014, quando Márcia foi jogada do carro e teve o corpo
incendiado. O cadáver carbonizado foi encontrado apenas em 1º de abril daquele
ano, em uma estrada de terra na GO-118.
Vídeos mostraram últimas imagens de
Márcia
Imagens de
câmeras de segurança do circuito interno do edifício mostraram os últimos
momentos da mulher de 56 anos, horas antes do assassinato brutal. Márcia Regina
Lopes desceu pelo elevador do prédio em Águas Claras, onde morava, acompanhada
do namorado e algoz. O vídeo é de 9 de março de 2014, dia do desaparecimento de
Márcia Regina.
No vídeo,
vestida de preto e calça bege, Márcia parece conversar normalmente com o
companheiro, que usa camiseta verde. Os dois saíram do prédio e foram para um
restaurante no Guará 1, onde almoçaram. Mais tarde, o agente de vendas volta
sozinho ao imóvel, como apontado em outra gravação. Ele troca de roupa — veste
camisa branca estampada e bermuda azul — e, descalço, passa pela portaria.
Irmão reconheceu anel da vítima
Um laudo do
Instituto de Medicina Legal (IML) foi o confirmou que o cadáver localizado em
um matagal de Planaltina de Goiás era o da professora. O corpo estava em estado
de decomposição em uma estrada de terra. Pelo estado não foi possível a família
realizar o reconhecimento do corpo. Porém o irmão deu como certo que o corpo
era de Márcia Regina Lopes. "Estava com um anel que temos certeza que ela
usava", apontou.
Fonte:
Correio Braziliense
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