O
ex-governador José Eliton (PSDB) foi alvo de pedido de prisão (preventiva ou
temporária) por parte da Polícia Federal, mas o juiz federal Rafael Ângelo
Slomp indeferiu na decisão da Operação Decantação 2, deflagrada nesta
quinta-feira (28).
A
manifestação do Ministério Público Federal, do procurador Helio Telho, foi
contrária à prisão, alegando falta de atualidade nos fatos imputados a ele.
"A
medida não se mostra adequada, embora haja fundadas suspeitas de que integre a
organização criminosa e tenha efetivamente agido para beneficiar a empresa
Sanefer possivelmente em troca de propina", diz.
Em nota, a
assessoria de José Eliton informou que ele está em Posse, no nordeste goiano,
numa audiência como advogado, mas retorna nesta tarde para Goiânia. Conforme o
texto, o ex-governador "confirma que a PF cumpriu mandado de busca e
apreensão em seu apartamento na capital, em que foi apreendido um computador,
usado por seu filho mais novo". Ele informou ainda que dará uma declaração
assim que tiver acesso ao inquérito da continuação da Operação Decantação.
Foram presos durante a operação:
Luiz Alberto
de Oliveira - chefe de Gabinete de Gestão da Governadoria até meados de 2017;
Gisella
Silva de Oliveira Albuquerque - filha de Luiz Alberto;
Carlos
Eduardo Pereira da Costa - sócio da Sanefer Construções e Empreendimentos;
Nilvane
Tomás de Sousa Costa - sócio da Sanefer Construções e Empreendimentos;
Robson
Borges Salazar - ex-diretor de gestão corporativa da Saneago.
Fonte: O
Popular e G1
Comentários
Postar um comentário