Morreu,
nesta quinta-feira (28/3), o vigário-geral da cidade de Formosa, em Goiás, Epitácio
Cardoso. Ele era um dos investigados em uma operação do Ministério Público de
Goiás (MPGO), que investiga o desvio de R$ 2 milhões dos cofres da Igreja
Católica.
Segundo a
defesa do religioso, ele estava internado, ao menos, desde o início deste mês,
e faleceu em decorrência de complicações no quadro de pneumonia.
Os advogados
não deram detalhes a respeito do quadro de saúde do vigário, mas lamentaram,
por meio de nota, a morte do religioso. Os defensores consideram as
investigações "uma ação penal midiática sustentada tão-somente em condutas
atípicas. Hoje, todos nós temos a firme convicção de que as injustiças e as
misérias do processo penal também causam mortes diretas".
Deflagrada
em 19 de março de 2018, a Operação Caifás resultou na acusação de 11 pessoas,
incluindo o vigário. Além dele, são investigados Thiago Wenseslau, juiz
eclesiástico; Waldson José de Melo, pároco da Paróquia Sagrada Família, em
Posse (GO); Guilherme Frederico Magallhães, secretário da Cúria de Formosa;
Darcivan da Conceição Serracena, funcionário da Diocese de Formosa; Edmundo da
Silva Borges Junior, advogado da Diocese de Formosa; Pedro Henrique Costa
Augusto e Antônio Rubens Ferreira, empresários apontados como laranjas do
esquema; Mario Vieira de Brito, pároco da Paróquia São José Operário, em
Formosa; Moacyr Santana, pároco da Catedral Nossa Senhora da Imaculada
Conceição, também em Formosa; e José Ronaldo Ribeiro, bispo da mesma
cidade.
Em 12 de
setembro do ano passado, o bispo dom José Ronaldo Ribeiro, acusado de ser
mentor do esquema, renunciou ao cargo.
Fonte:
CorreioWeb
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