MP ingressa ação contra Estado para que obrigue policiais a preservar cenas de crimes até a chegada de peritos
O Ministério
Público de Goiás (MP-GO) ingressou uma ação civil pública contra o Estado para
que as forças policiais sejam obrigadas a preservar cenas de crimes até a
chegada de peritos criminais. O objetivo é preservar a integridade das provas
para que, assim, sejam realizadas perícias no Instituto de Criminalística de
Goiânia.
Assinada
pelo promotor de Justiça Marcelo Celestino, a ação também requere que haja
obrigação nas apurações das condutas e aplicação das devidas punições aos
agentes que violarem ou não preservarem a cena do crime.
Marcelo
destaca que a classe dos peritos vêm reclamando, constantemente, sobre
prejuízos nas perícias devido à falta de preservações dos locais dos crimes.
Segundo o MP-GO, peritos lotados na Polícia Técnico-Científica repudiam a ação
dos policiais.
A reportagem
procurou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e, por meio de nota, alegou
que não procede a informação de que locais de crimes não são preservados. Ainda
destacou que “eventuais erros de procedimento são apurados rigorosamente. Todos
os casos são investigados individualmente.” A texto também aponta que “em
alguns casos, é necessário o manuseio de armas por motivos de segurança dos
policiais e dos próprios cidadãos que se aglomeram nestes locais.” Leia nota
completa na íntegra.
A Secretaria
de Segurança Pública (SSP) informa que não procede a informação de que a
preservação de locais de crimes não é adotada pelas autoridades policiais que
chegam primeiro. Todas as providências necessárias são tomadas pelas forças
policiais neste sentido.
A SSP também
ressalta que eventuais erros de procedimento são apurados rigorosamente. Todos
os casos são investigados individualmente.
Cabe
destacar que houve uma grande melhora na redução de incidentes, uma vez que a
SSP, por meio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), tem
realizado treinamentos para policiais civis, militares, bombeiros militares e
até mesmo servidores do SAMU.
A SSP também
informa que, em alguns casos, é necessário o manuseio de armas por motivos de
segurança dos policiais e dos próprios cidadãos que se aglomeram nestes locais.
Os próprios
laudos de perícia criminal informam em cada caso o ocorrido em relação à
preservação, as eventuais falhas, os prejuízos à investigação, e os nomes dos
policiais que isolavam o cenário. Tudo para que se possa apurar as condutas,
isso quando pertinente. Secretaria de Segurança Pública.
Fonte: Mais
Goiás
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