Durante
entrevista ao Sistema Brasil Central de Rádio, direto do Palácio das
Esmeraldas, chefe do Executivo goiano detalha ações que estão sendo tomadas, em
conjunto com toda a sociedade civil organizada, para reduzir os efeitos da
pandemia no Estado. “Tudo o que temos feito é para evitar que cheguemos à
situação da Itália, onde pessoas já morrem em casa por falta de leitos
hospitalares”
Planejamento
do governo e responsabilidade da população. Se ainda não existe vacina para o
coronavírus, pelo menos esses dois remédios podem ser recomendados para
combater a doença que tem mobilizado a área da saúde no mundo todo. A
prescrição é de um médico goiano, com mais de 40 anos de experiência, também
servidor público no momento. Depois de anunciar medidas restritivas de
circulação social, o governador Ronaldo Caiado tem se empenhado para colocar em
ação a segunda etapa das estratégias traçadas em Goiás para vencer a Covid-19.
“Não vamos
deixar as pessoas desassistidas, principalmente as mais carentes”, garantiu o
governador, revelando que a marca de sua gestão – a de estar com os menos
favorecidos – se aplica, não somente à agenda diária de compromissos, mas,
também, a episódios de calamidade pública, como esse provocado pela atual
pandemia.
Durante uma
hora de entrevista concedida ao jornalista Daniel de Paula, da Rádio Brasil
Central, Caiado já anunciou as próximas providências que visam garantir
proteção social, especialmente à população mais vulnerável: disse que
determinou à Saneago que não corte a ligação de água, no caso de atrasos no
pagamento das contas durante esse período crítico por qual passa o Estado.
“Além disso, solicitei o mesmo para a Enel [concessionária de energia] e tive
uma reunião por videoconferência com as empresas de telefonia que controlam o
sinal da internet, tanto móvel quanto fixo. O pedido é semelhante: não cortem o
serviço, porque muitas pessoas estão de teletrabalho”, destacou.
O governador
fez questão também de lembrar que a coordenadora do Gabinete de Políticas
Sociais (GPS) e presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás
(OVG), primeira-dama Gracinha Caiado, criou o Fundo de Combate à Propagação do
Coronavírus para arrecadar doações que serão destinadas às famílias mais
vulneráveis. “Já tivemos doação de um empresário que não quis ser identificado,
no valor de R$ 500 mil, e de vários servidores públicos também, com R$ 10, R$
50, R$ 100. Não importa o valor, mas sim o sentimento de solidariedade,
coletividade e de luta pelo bem comum”, ressaltou Caiado.
Nesse mesmo
sentido, o gestor informou que o presidente da Câmara de Vereadores de Goiânia,
Romário Policarpo, destinará R$ 6 milhões, de um fundo da casa legislativa,
para a criação de um Centro de Triagem para receber as pessoas com suspeitas da
Covid-19. Já para os micros, pequenos e médios empresários, um dos suportes vem
da GoiasFomento. “Já determinei que a instituição injete R$ 500 milhões para
que os goianos possam pagar os custos que têm com as atividades que
desenvolvem”, pontuou o governador, que, logo depois, completou:
“Da mesma
forma, tenho que agradecer a todos os poderes constituídos, empresários,
reitores de universidades, ao Sistema S, aos veículos de comunicação,
produtores rurais, enfim, a todos que têm sido aliados nessa batalha que
enfrentamos”, assinalou.
Mais
Bolsa Família
Além de
colaboradores locais, o governador tem contado também com parceiros de luta no
cenário nacional. Pediu recentemente ao ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni,
que estenda o Bolsa Família a mais 300 mil famílias goianas para atender às
pessoas que trabalham na informalidade ou que sejam demitidas em função da
crise. Para o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, o pleito
foi outro: a ideia é que o Banco do Brasil, instituição financeira que opera o
Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), faça uma
remodelagem “para que possa liberar um crédito mais barato para a população”.
O governador
também não deixou de mencionar, durante a entrevista para o programa “Fala
Goiás”, sobre a Campanha contra a Gripe, que começa na próxima segunda-feira
(23/03), priorizando os idosos e servidores da Saúde. Por fim, detalhou, mais
uma vez, quais atividades econômicas devem fechar e quais poderão ficar
abertas; e falou sobre a fiscalização voltada aos comerciantes que aumentarem,
de forma abusiva, preços de alimentos ou produtos de higiene. “Esses também são
criminosos e, como tal, serão punidos, com multas altíssimas e até prisão”.
“As pessoas
que não concordam, que acham que estou agindo com muita dureza, podem achar,
mas terão que cumprir os decretos e as determinações do Governo de Goiás. Se
tem uma coisa que Deus me poupou foi do sentimento de medo. Tudo o que temos
feito é para evitar que cheguemos à situação da Itália, onde pessoas já morrem
em casa por falta de leitos hospitalares”, concluiu o governador.
Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
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