O novo
coronavírus travou as articulações políticas tête-à-tête, mas não por telefone
e mensagens. Em Posse, no nordeste goiano, os nomes para a prefeitura começam a
ser definidos, ainda que alguns possam desistir no meio do caminho para compor
com outros postulantes.
O deputado
federal José Nelto definiu: o Podemos vai bancar Márcio Passos. Este, por seu
turno, articula com o objetivo de formatar uma frente política ampla.
O Podemos
articula parceria com dois partidos. A frente liderada por Márcio Passos
planeja lançar o maior número de candidatos a vereador. De 40 a 50 postulantes.
Dr João Adriano, figura tradicional na cidade, também deve lançar sua candidatura.
O PSDB tem
dois nomes: o prefeito Wilton Barbosa e Valcir Baron (mas este pode trocar de
partido, e exatamente para ser candidato). A máquina tucana é controlado pelo
Dr. Vavá, primo de Wilton Barbosa. Consta, porém, que a maioria do diretório,
receando o desgaste do prefeito, rejeita sua candidatura à reeleição.
Aliados do
prefeito acreditam que, se a disputa se der entre quatro ou cinco candidatos,
crescem as chances eleitorais do prefeito.
O PDT da
deputada federal Flávia Morais aposta suas fichas em Solange Valente, um nome
apontado como forte no município.
O PT tende a
bancar Ivon Valente. Para ganhar ou para marcar posição. Valente é um político
posicionado, sempre crítico.
O deputado
estadual Paulo Trabalho planeja bancar o vereador Fabrício Alves de Sousa, que
está tentando constituir um grupo consistente. Um cunhado do parlamentar
pretendia disputar, mas, por enquanto, está quieto. Ele é o presidente do PRTB
no município.
Embora seja
filiado ao PSL, Paulo Trabalho está filiando seus aliados no PRTB — até que o
Aliança pelo Brasil seja constituído (para a eleição de 2022, porque, para a de
2020, não conseguirá o registro).
A eleição
tende a ser uma pedreira, dada a quantidade de candidatos. O principal alvo,
claro, será o prefeito.
Fonte: Opção
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