Governador Ronaldo Caiado diz que depois do dia 4 de abril ouvirá a sociedade sobre como ela quer sair dessa quarentena
Em live na
sexta-feira, dia 27, direto do Palácio das Esmeraldas e transmitida pelos
veículos de comunicação da Agência Brasil Central, o governador Ronaldo Caiado
disse que vai conversar com sindicatos, lideranças, empresários e entidades,
por videoconferência, para discutir a saída de Goiás desse processo de
quarentena, em função da crise vivida pela proliferação do novo coronavírus.
“A partir do
dia 4, vamos dividir com a sociedade, com o cidadão, que tem de compartilhar
com o governo, essa responsabilidade”, observou, acrescentando que todos serão
ouvidos, quer bom senso e as saídas serão ponderadas e com cada um assumindo a
responsabilidade de ajudar a solucionar essa crise.
Caiado
voltou a afirmar todas as preocupações que ele tem falado ao povo goiano sobre
a possibilidade de ocorrer um descontrole nessa doença e os hospitais goianos
não terem capacidade de atendimento de todos os que precisarem. Disse ainda que
a luta não para, com o objetivo de conseguir um melhor atendimento para as
pessoas que necessitarem de auxílio respiratório. Afirmou que, se a crise
aumentar, Goiás não terá capacidade de atender a todos.
Por isso
mesmo, informou que esteve hoje (sexta-feira, 27) novamente em contato com o
ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, buscando com ele viabilizar o
hospital de Águas Lindas. Acrescentou que é preocupação sua melhorar a rede de
atendimento no interior e citou tratativas para viabilizar hospitais em Luziânia,
Itumbiara, Jataí e Porangatu. Ele voltou a pedir, encarecidamente, que os
goianos evitem viajar para Brasília, onde o foco de infestação pelo novo
coronavírus é muito grande e pode disseminar rapidamente por aqui.
Falou também
que está conversando com o médico oftalmologista Marcos Ávila, de quem é amigo,
e que ele lhe garantiu para logo a disponibilização de tecnologia nova, com um
link, via internet, para ajudar às pessoas com informações e como se conduzirem
em caso de apresentarem sintomas. Abordou sobre um trabalho de telemedicina que
está sendo preparado, para que os médicos do interior possam conversar com
médicos mais experientes e especialistas de como proceder diante de casos de
infecção pelo novo coronavírus.
O governador
lamentou novamente a morte de uma goiana infectada pelo novo coronavírus e
reafirmou que a vida, para ele, não tem preço, por isso mesmo trabalha com
afinco para que Goiás saia dessa crise com o menor número de mortos possível.
“Se eu conseguir passar por isso com o Estado de Goiás tendo o menor índice de
óbito, estarei satisfeito”, mesmo que, reafirmou, “uma morte é muito”.
Ele condenou
as pessoas de má fé que usam as redes sociais para propagar notícias falsas,
provocando mais angústia e caos. “Não tem nada pior do que as fake news. Acho
que as pessoas que espalham isso são psicopatas”, sentenciou. E concluiu:
“Temos de acreditar na ciência. Vamos acreditar no médico ou num charlatão? No
médico, é claro. Nossas ações são tomadas balizadas nos dados científicos, no
sentido de poder cada vez mais produzir resultados em Goiás para salvar vidas”.
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