Sancionada lei que autoriza estadualização do hospital municipal de Formosa/GO e mais 3 hospitais do interior
O governador
Ronaldo Caiado sancionou, nesta quinta-feira (16/04), lei que autoriza o Estado
a absorver as atividades ofertadas em quatro unidades de saúde do interior:
Hospital Municipal de Formosa; Hospital das Clínicas Drº Serafim de Carvalho,
de Jataí; Hospital Municipal de Luziânia; e Hospital Municipal Geraldo Landó,
de São Luís de Montes Belos.
Com a
medida, o governo eleva para nove e, para mais de 1,5 mil, o número,
respectivamente, de municípios preparados e de leitos para o atendimento
adequado aos pacientes infectados pela Covid-19.
A matéria
foi aprovada pela Assembleia Legislativa em sessão remota no último dia 8 de
abril. Constavam na justificativa o fato de que a estadualização dos hospitais
robustece o processo de regionalização e integração das ações e serviços de
saúde em tempos de pandemia; e também a prerrogativa de otimização e organização
da rede e dos fluxos assistenciais. Tudo com o intuito de evitar possível
colapso no sistema estadual, a exemplo do que ocorreu em países como a Itália,
que se furtou a estabelecer o isolamento social num primeiro momento.
Antes da
deliberação dos deputados estaduais e da sanção do governador, as Câmaras
Municipais de Jataí, Formosa, Luziânia e São Luís de Montes Belos já haviam
aprovado legislações autorizando a estadualização das unidades de saúde. Depois
de superada essa que é a maior crise sanitária mundial deste século, os
hospitais continuam sob a tutela do Estado, mas voltam aos atendimentos
rotineiros, de acordo com o perfil e complexidade de cada um.
Estratégia
de guerra
Goiás foi a
primeira unidade federativa do País a elaborar e colocar em prática um plano de
contingência para o enfrentamento do novo coronavírus. Municiado por dados
científicos diariamente e, a par das experiências adotadas por outros países
frente à pandemia, o governador Ronaldo Caiado tem analisado a curva de crescimento
da doença antes da tomada de decisões e da adoção de medidas preventivas em
Goiás.
Aliás, foi
com essa diligência que o governador apresentou os primeiros casos da doença no
Estado, na primeira quinzena de março, ao mesmo tempo em que informava que o
Hospital do Servidor, localizado no Parque Acalanto, seria a primeira unidade
de campanha a receber os pacientes com sintomas da Covid-19.
A facilidade
de negociar em várias frentes e expor argumentos sólidos também foi
indispensável para Caiado angariar mais apoio e oferecer maior quantidade de
leitos aos goianos que possam vir a contrair o vírus. Dessa maneira, o reitor
da Universidade Federal de Goiás (UFG) anunciou que disponibilizaria o Hospital
das Clínicas para atendimento durante a pandemia, e o prefeito de Goiânia, Iris
Rezende, dispôs a Maternidade Oeste para o mesmo fim.
Interiorização
Meta do
governador desde o início da gestão, a regionalização dos serviços de saúde
também se faz presente na estratégia de guerra montada para liquidar a propagação
do novo coronavírus e evitar que o sistema público entre em colapso, com mais
pacientes doentes do que leitos disponíveis.
Sendo assim,
do governo federal, Caiado conseguiu a implantação do Hospital de Campanha de
Águas Lindas, e que servirá de referência para as outras estruturas que ainda
sairão do papel. Nesta unidade, informou o chefe do Executivo goiano, serão
oferecidos 200 leitos, sendo 40 de UTIs e 160 semi-intensivos. A obra foi
visitada pelo próprio governador, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro,
e pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta no último sábado, 11 de abril.
O Governo de
Goiás ainda prepara um convênio com a Prefeitura de Porangatu, que vai gerar 50
novos leitos na região Norte. Já na região Sul, o Hospital de Itumbiara terá
capacidade para absorver 200 pessoas, enquanto em Anápolis, cidade com o
segundo maior número de registros da doença, o Centro de Convenções se
transformará em um Hospital de Campanha com 300 leitos.
Secretaria de
Comunicação – Governo de Goiás
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