Cerca de
cinco mil trabalhadores e trabalhadoras em Educação atenderam à convocação do
Sintego e da CNTE e ocuparam as ruas centrais de Goiânia para dizer um não à
PEC 3458 do Governo de Goiás – a PEC da Morte -, que congela por dez anos os
salários dos servidores públicos e acaba com concursos, quinquênio e
progressões.
O ato teve
início com uma Assembleia Geral em frente à Assembleia Legislativa, onde a
direção do Sintego deu os informes sobre as negociações com o governo do
Estado.
A
presidenta, Bia de Lima, esclareceu que recebeu um telefonema da secretária de
Educação, Raquel Teixeira, informando que a Seduce fez um estudo para
apresentar uma proposta ao Sintego, na próxima segunda feira. Este estudo deve
contemplar uma proposta de reajuste para os professores e para os
administrativos.
Negociação
Na segunda
feira, às 15h30, haverá audiência do Sintego e oito sindicatos do Fórum
Sindical com o governador Marconi Perillo. De acordo com Bia, o Sintego,
juntamente com os dirigentes do Fórum Sindical, vai pedir para que o governador
retire a PEC da Morte (PEC 3458) da pauta de votações da Assembleia
Legislativa.
Por decisão
da maioria, a Assembleia decidiu pela manutenção da greve e por nova assembleia
geral na terça-feira (4/4) às 14h em frente à Alego para analisar as propostas
do governo.
Segundo Bia de Lima, “somente os trabalhadores
em assembleia definem os rumos da greve. A greve só termina quando o governo
retirar a PEC da Morte da Alego e conceder o aumento aos professores,
administrativos, contratos e resolver a questão do Quatro Transitório do
Magistério. Se o governador não atender todas as reivindicações, temos que
continuar pressionando os deputados e pedindo o apoio da sociedade”, frisa.
Sintego/GO
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