segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Cármen Lúcia desiste de visitar Complexo Prisional em Aparecida de Goiânia por falta de segurança



A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, desistiu de visitar o Complexo Prisional em Aparecida de Goiânia. A magistrada foi aconselhada a não ir ao presídio por “questões de segurança”.

O governador Marconi Perillo afirmou que não teria problema nenhum a ministra visitar o presídio, já que o sistema prisional de Goiás é seguro.

O novo diretor de Administração Penitenciária de Goiás, coronel Edson Araújo, ao contrário, achou correta a decisão da ministra de cancelar a visita. Ele afirmou: “não há necessidade de risco”. Já o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Gilberto Marques Filho, confirmou que ele aconselhou a ministra a não visitar o presídio por questões de segurança.

Nos bastidores a informação é de que Carmem Lúcia e comitiva correriam riscos em decorrência da presença de armas na unidade.

Cárman Lúcia se reuniu na manhã de hoje (8), em Goiânia, com o governador de Goiás, Marconi Perillo, para discutir a crise no sistema carcerário do estado.

O encontro ocorreu no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), com a participação do desembargador Gilberto Marques Filho, presidente da corte estadual, e do prefeito de Aparecida de Goiânia, onde fica o Complexo Prisional palco de três rebeliões no início do ano. No primeiro motim, nove presos morreram e 14 ficaram feridos.

Antes do início formal da reunião de trabalho, a ministra, o presidente da corte estadual e o governador conversaram por cerca de 40 minutos a portas fechadas, no gabinete da presidência do TJ/GO.

Perillo reclamou da presença de presos federais nas penitenciárias do estado, entre outros assuntos.

A ministra também recebeu da Defensoria Pública um abaixo-assinado escrito à mão e assinado por mais de mil presos, no qual os detentos pedem mais flexibilidade do Judiciário na análise da progressão de seus regimes de cumprimento de pena.

Fonte: O Popular

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