A presidente
do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),
ministra Cármen Lúcia, desistiu de visitar o Complexo Prisional em Aparecida de
Goiânia. A magistrada foi aconselhada a não ir ao presídio por “questões de
segurança”.
O governador
Marconi Perillo afirmou que não teria problema nenhum a ministra visitar o
presídio, já que o sistema prisional de Goiás é seguro.
O novo
diretor de Administração Penitenciária de Goiás, coronel Edson Araújo, ao
contrário, achou correta a decisão da ministra de cancelar a visita. Ele
afirmou: “não há necessidade de risco”. Já o presidente do Tribunal de Justiça,
desembargador Gilberto Marques Filho, confirmou que ele aconselhou a ministra a
não visitar o presídio por questões de segurança.
Nos
bastidores a informação é de que Carmem Lúcia e comitiva correriam riscos em
decorrência da presença de armas na unidade.
Cárman Lúcia
se reuniu na manhã de hoje (8), em Goiânia, com o governador de Goiás, Marconi
Perillo, para discutir a crise no sistema carcerário do estado.
O encontro
ocorreu no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), com a participação do
desembargador Gilberto Marques Filho, presidente da corte estadual, e do
prefeito de Aparecida de Goiânia, onde fica o Complexo Prisional palco de três
rebeliões no início do ano. No primeiro motim, nove presos morreram e 14
ficaram feridos.
Antes do
início formal da reunião de trabalho, a ministra, o presidente da corte
estadual e o governador conversaram por cerca de 40 minutos a portas fechadas,
no gabinete da presidência do TJ/GO.
Perillo
reclamou da presença de presos federais nas penitenciárias do estado, entre
outros assuntos.
A ministra
também recebeu da Defensoria Pública um abaixo-assinado escrito à mão e
assinado por mais de mil presos, no qual os detentos pedem mais flexibilidade
do Judiciário na análise da progressão de seus regimes de cumprimento de pena.
Fonte: O
Popular
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