Com apenas 8
mil habitantes, a cidade de Alto Paraíso de Goiás guarda incontáveis belezas
naturais. Entre paredes rochosas e cachoeiras de águas cristalinas está também
a entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
O cerrado é
o domínio natural predominante na região, por isso, algumas espécies como
gralha-do-cerrado, tamanduá-bandeira e algumas espécies de tatu são encontradas
somente no local.
Juliana
Guimarães, de 30 anos, tem o privilégio de morar em uma região tão rica. No
quintal há vegetação nativa e, por isso, a moradora recebe visitas inusitadas
vez por outra.
Em meio à
natureza, o latido da cadelinha funciona como uma campainha. “Ela sempre faz
isso para avisar sobre algo ou alguém” conta. Foi um desses alertas que
proporcionou um encontro e um resgate emocionante para a designer.
Dessa vez, o
visitante era um tatu-galinha, espécie típica do Cerrado e da Caatinga. Durante
a fase adulta, o animal mede de 60 a 100 centímetros de comprimento, com peso
que varia de três a dez quilos. Em geral, constrói a toca perto de árvores e
arbustos, espertamente com várias entradas.
Juliana
conta que ele parecia assustado e em busca de abrigo, mas não conseguia
encontrar um bom lugar por isso precisou movê-lo. Para isso tomou os cuidados
necessários. “Coloquei uma luva para garantir firmeza e para não machucar nem a
ele, nem a mim.”
Apesar de já
ter se encontrado com a espécie, conta que dessa vez foi especial “Quando o
peguei, o coraçãozinho dele estava acelerado. Esse contato me deixou
emocionada; senti uma conexão especial naquele momento. Fiz a foto e logo
soltei no meio do cerrado nativo”, conta.
Fonte: G1
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