Fazendo uma
análise por algumas cidades do nordeste goiano pude perceber o quanto as
prefeituras são carentes de projetos de desenvolvimento.
Poucos
prefeitos têm como meta melhorar as condições de vida da população através de
projetos que possam mudar uma realidade.
Sabemos que
não é fácil para o administrador equacionar investimentos com política até
porque os próprios moradores não se interessam muito por programas e/ou
projetos que demandem tempo e exijam esforço conjunto para que venha a se
concretizar, principalmente na área de emprego e renda.
Além disso,
é visível a falta de planejamento como também a ausência de comprometimento dos
servidores para que se faça uma administração de resultados. E o pior! Quanto
menor a cidade mais evidente fica essa lacuna.
Tudo isso
aliado aos recursos financeiros insuficientes torna a administração pública
mais complexa e difícil de obter resultados satisfatórios. A saída é formular
bons projetos e direcionar para aquelas áreas e pontos que mais necessitam. Uma
das áreas mais carentes nos pequenos municípios é a de geração de emprego e
renda para os jovens e uma das formas de amenizar esse problema é criar
programas de qualificação e depois encontrar mecanismos como parcerias para
encaminhá-lo ao primeiro emprego.
Por que não
se têm bons projetos? Fácil! Porque as pessoas não se preocupam muito com a
coletividade, procurando resolver seus problemas imediatos, aí o individualismo
prevalece mesmo sabendo que a solução é momentânea. Isso dificulta uma
administração voltada para o coletivo e conseqüentemente baseada em um planejamento
de futuro.
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