Istênio
Ribeiro Machado, de 41 anos, foi preso na quarta-feira (23) suspeito de
envenenar cães de um vizinho e causar a morte de um dos animais, em
Niquelândia, no norte goiano. Segundo a Polícia Civil, ele também furou, com um
prego, o gato de outro morador da rua.
O suspeito
nega os crimes. Até a publicação desta reportagem, ele não havia apresentado um
advogado aos policiais e seguia preso na Unidade Prisional de Niquelândia,
visto que foi estipulada fiança de quase R$ 20 mil.
O delegado
responsável pelo caso, Cássio Arantes, explicou que o dono dos cães viu quando
Istênio envenenou os cães, na madrugada de quarta-feira. “O morador viu quando
ele jogou, pelo portão, pedaços de frango e os cachorros comeram. Ele não
imaginou que tinha veneno”, relatou.
Segundo o
delegado, o dono procurou os policiais, que apreenderam pedaços de frango que
ficaram jogados na área da casa. Arantes disse que a Vigilância Sanitária
constatou que a morte do cão foi causada por envenenamento.
Ao ir ao
local, outro vizinho relatou que o gato tinha sido maltratado por Istênio. De
acordo com os moradores, esta foi a primeira vez que ele machucou os animais da
rua. No entanto, eles já tinham registrado várias queixas contra o suspeito.
“Ele tinha muitas
passagens por delitos envolvendo praticamente todos os vizinhos, mas outros
crimes como dano e perturbação do sossego”, contou o delegado.
Fiança de quase R$ 20 mil
Istênio foi
preso em flagrante pelo crime de maus-tratos. O delegado estipulou fiança de R$
19,9 mil devido à gravidade dos gatos e o aumento da violência das ações do
suspeito contra os vizinhos.
“Considerei
várias circunstâncias. Dentre elas a gravidade do fato, a ação como foi
praticada, a vida pregressa do autuado, que tem uma vasta gama de passagens de
pequeno delito, e a periculosidade, de certa forma, ele tem uma crescente
criminosa, eram pequenos delitos e vem se agravando”, explicou Arantes.
Como Istênio
não pagou a fiança, foi levado para o presídio. Ele deve passar, nos próximos
dias, por audiência de custódia, que definirá se o suspeito continuará preso.
Fonte: G1
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