Caiado afirma que Goiás está à beira de 'colapso', mas diz que estado será modelo para segurança pública no país
O governador
Ronaldo Caiado (DEM) afirmou nesta terça-feira (8) que a situação econômica de
Goiás beira ao "colapso financeiro" e que recebeu a administração com
uma dívida de R$ 3,4 bilhões. Além disso, disse que o estado vai se tornar uma
referência em segurança pública para o país.
Em
entrevista à Globo News, ele disse que o estado está em situação de
“concordata, falência”, mas vai tomar as atitudes necessárias para sair da
crise. Além disso, explicou como vai funcionar a Superintendência de Combate à
Corrupção e ao Crime Organizado, pasta que atuará na área de inteligência e
será vinculada à Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Com o
mapeamento dos principais líderes das organizações criminososa, explicou que
vai pedir ajuda ao governo federal para fazer o combate e, assim, diminuir os
índices criminais. Junto dessa medida, também está o retorno de 1,3 mil
policiais militares às suas funções.
“O que nós
estamos assistindo é um verdadeiro acovardamento por parte do estado brasileiro
para enfrentar o crime. Se o policial vê o estado se acovardando, se ajoelhando
diante o crime, ele também não vai fazer nada. E prestem atenção: Goiás vai se
tornar o estado mais seguro do país. Eu quero convidar quem mora no Rio de
Janeiro, São Paulo, podem vir morar em Goiás, que aqui você vão ter segurança”,
afirmou.
O governador
disse ainda que vai intermediar, junto aos deputados federais de sua bancada,
apoio para que o governo federal consiga aprovar as reformas propostas. “Não
tem espaço mais para populismo, maquiar a crise. Essa é a realidade. Ou nós
vamos colocar a cara e assumir as responsabilidades, ou todos os estados vão se
transformar em um Rio de Janeiro”, disse.
Caiado
relatou ainda que o estado está com uma dívida muito grande, mas já está
tomando algumas medidas para economizar e gerar renda. Entre elas estão o corte
de 5 mil funcionários comissionados e o diminuir os incentivos fiscais de
indústrias.
“Vamos ter
que tomar medidas durar, romper com o processo anterior e instalar um governo
que tenha competência administrativa a saneadora também”, completou.
Fonte: G1
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