terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Caiado afirma que Goiás está à beira de 'colapso', mas diz que estado será modelo para segurança pública no país



O governador Ronaldo Caiado (DEM) afirmou nesta terça-feira (8) que a situação econômica de Goiás beira ao "colapso financeiro" e que recebeu a administração com uma dívida de R$ 3,4 bilhões. Além disso, disse que o estado vai se tornar uma referência em segurança pública para o país.

Em entrevista à Globo News, ele disse que o estado está em situação de “concordata, falência”, mas vai tomar as atitudes necessárias para sair da crise. Além disso, explicou como vai funcionar a Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado, pasta que atuará na área de inteligência e será vinculada à Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Com o mapeamento dos principais líderes das organizações criminososa, explicou que vai pedir ajuda ao governo federal para fazer o combate e, assim, diminuir os índices criminais. Junto dessa medida, também está o retorno de 1,3 mil policiais militares às suas funções.

“O que nós estamos assistindo é um verdadeiro acovardamento por parte do estado brasileiro para enfrentar o crime. Se o policial vê o estado se acovardando, se ajoelhando diante o crime, ele também não vai fazer nada. E prestem atenção: Goiás vai se tornar o estado mais seguro do país. Eu quero convidar quem mora no Rio de Janeiro, São Paulo, podem vir morar em Goiás, que aqui você vão ter segurança”, afirmou.

O governador disse ainda que vai intermediar, junto aos deputados federais de sua bancada, apoio para que o governo federal consiga aprovar as reformas propostas. “Não tem espaço mais para populismo, maquiar a crise. Essa é a realidade. Ou nós vamos colocar a cara e assumir as responsabilidades, ou todos os estados vão se transformar em um Rio de Janeiro”, disse.

Caiado relatou ainda que o estado está com uma dívida muito grande, mas já está tomando algumas medidas para economizar e gerar renda. Entre elas estão o corte de 5 mil funcionários comissionados e o diminuir os incentivos fiscais de indústrias.

“Vamos ter que tomar medidas durar, romper com o processo anterior e instalar um governo que tenha competência administrativa a saneadora também”, completou.

Fonte: G1

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