Centenas de
professores estaduais decidiram deflagrar greve a partir de quarta-feira (20)
em frente à Assembleia Legislativa. A assembleia geral convocada pelo Sindicato
dos Trabalhadores em Educação em Goiás (Sintego) terminou ontem com uma
passeata até o Palácio Pedro Ludovico, na Praça Cívica. A principal
reivindicação é contra o parcelamento do salário dos servidores estaduais e o
pagamento da data-base 2015.
Na tentativa
de impedir a greve, a secretária de Educação, Cultura e Esporte, Raquel
Teixeira, se reuniu com diretores das escolas estaduais na tarde de
quinta-feira (7) e garantiu o reajuste do piso salarial dos professores em
agosto, com retroativo de janeiro. No mesmo dia, a secretária recebeu a
presidente do Sintego, Bia de Lima, e a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão.
De acordo
com a sindicalista, a secretária Ana Carla apresentou planilhas e gráficos que
demonstravam a necessidade do parcelamento da folha de pagamento dos
servidores, mas disse que os trabalhadores não foram convencidos. “O Fundeb
entra no dia 10, dia 20 e dia 30 de cada mês. Não tem motivo para parcelar
salário do servidor da Educação”, defendeu Bia se referindo ao fundo de apoio
ao magistério, criado pelo governo federal.
Na saída da
reunião, ela demonstrava insatisfação com as negociações e já previa o
resultado da assembleia de ontem. “É muito difícil sair da assembleia sem uma
greve”, disse. “Infelizmente os avanços que estamos tendo são nulos, do ponto
de vista de concreto para levar para a categoria”, completou a presidente.
A oposição
do Sintego, Movimento dos Professores de Goiás (MPG), vai realizar uma plenária
hoje às 9h na Faculdade de Educação na Praça Universitária. O objetivo é
mobilizar para a greve e discutir pautas, como a implantação das organizações
sociais (OS) na Educação e concurso público para professores.
Com a
paralisação dos professores estaduais, aumenta o número de profissionais de
educação em greve pelo Estado. Os professores municipais de Goiânia estão em
greve desde e dia 14 de abril e em Aparecida de Goiânia deflagraram greve essa
semana.
Fonte: DM
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