Após ser
solto, por decisão do juiz plantonista Luís Henrique Lins Galvão de Lima, o
caseiro Brunno Vieira de Sousa, de 29 anos, filho do homem que matou o policial
militar Uires Alves da Silva durante uma ocorrência sobre o volume do som do
carro na noite de sexta-feira (8), em Itacaiú, distrito de Britânia, disse que
"foi um momento desesperador do pai".
Durante
entrevista, Brunno afirma que o pai não agiu corretamente. “Em momento algum eu
estou falando que meu pai foi certo. Eu só falei que foi um momento
desesperador dele, de ver o policial me asfixiando e falando que iria me matar.
Foi um momento de desespero”, disse.
Em nota, a
assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Administração
Penitenciária de Goiás (SSPAP) lamentou a soltura do caseiro. “Ordens judiciais
devem ser cumpridas, mas levanta o questionamento sobre a participação de
Brunno no homicídio e na tentativa de homicídio que foram registrados no
distrito de Itacaiu, município de Britânia, uma vez que resistiu à prisão e
nada fez para dar fim à confusão que ele próprio causara”.
"Ainda
segundo o texto, "Assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar
informa que será instaurado procedimento administrativo para apurar os fatos.
As investigações a respeito serão conduzidas pela Polícia Civil do Estado de
Goiás".
Caso
Durante a
ocorrência, o pai de Brunno, Ismael Pereira de Sousa, 49 anos, pegou a arma do
sargento da PM Uires Alves da Silva e disparou diversas vezes contra o
policial. Ismael também morreu quando foi atingido pelo soldado Hélio Bezerra
de Souza, que se feriu, mas após cirurgia no Hospital de Urgências Governador
Otávio Lage de Siqueira (Hugol), permanece estável e sem previsão de alta.
O caseiro
foi preso suspeito de participar do homicídio, mas foi liberado no sábado (9),
por decisão do juiz plantonista Luís Henrique Lins Galvão de Lima, que entendeu
que Brunno não empunhou arma nem alvejou os policiais.
Já publicamos: Vídeo: Sargento da PM é assassinado ao atender ocorrência de som alto no interior de Goiás
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Fonte: O
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