O promotor
Douglas Chegury explicou que os clérigos desconfiavam da operação antes mesmo
dela ocorrer. As escutas telefônicas também corroboram a tese.
Em uma
conversa com um interlocutor, datada de 8 de março último, Dom José Ronaldo
questiona sobre um padre ter sido chamado para prestar esclarecimentos a
respeito de uma festa da igreja, cujas contas não foram prestadas.
"Igreja
não tem que prestar conta de festa, dessas coisas, para o Ministério
Público", disse.
Em outro
trecho, quatro dias depois, o bispo volta a falar sobre possíveis denúncias
sobre desvios de recursos. Entre outras falas, ele alega que uma investigação
"tem fundamento zero", que "o negócio já morre no
nascedouro" e que "investigação de tributos é da Justiça
Federal".
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