As provas
colhidas até o momento pelos investigadores da operação Caifás, deflagrada pelo
Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) no último dia 19 serão
compartilhadas com representantes do Vaticano. A decisão do juiz da 2° Vara
Criminal de Formosa, Fernando Oliveira Samuel, atende pedido feito pelos
promotores Douglas Chegury e Fernanda Balbinot, que coordenam a investigação.
Com essa
decisão, a Igreja Católica, que é tratada como vítima no processo, poderá usar
as informações para realizar sua própria apuração.
No pedido de
compartilhamento, os promotores informam que se reuniram com o bispo de Uruaçu,
dom Messias dos Reis Silveira para dar detalhes de como andam as investigações.
Este confirmou a chegada de dom Paulo como administrador apostólico e
responsável por essa ponte entre a diocese de Formosa e o Vaticano.
O bispo de
Uruaçu foi informado da necessidade de pedir para a justiça a autorização para
o compartilhamento das provas e o religioso confirmou o interesse da igreja em
acessar os documentos e áudios coletados.
Os
promotores esperam concluir o processo até amanhã, quando expira o prazo de
cinco dias da prisão temporária de nove suspeitos de integrarem grupo que agia
dentro da administração da diocese de Formosa para desvio de valores
arrecadados com taxas, dízimos e ofertas. Entre os presos está o bispo de
Formosa, dom José Ronaldo Ribeiro. As oitivas devem ser concluídas até a tarde
de hoje.
Fonte: O
Popular
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