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Tocantins: que asfalto foi esse?



Por Jefferson Victor,

Quando as estradas do Tocantins foram “asfaltadas”, o que se viu foi placas de publicidade com os seguintes dizeres: “Adeus lama, buraco e poeira, obrigado Siqueira”.

Realmente foi uma grande conquista, tempo de viagem caiu para um terço, diminuíram as quebras dos veículos, virou um paraíso, mas como diz o ditado, tudo que é bom dura pouco.

Passados alguns anos, ficou evidente a fragilidade da construção.

A cada período chuvoso a buraqueira toma conta das estradas, isso já até causou uma interdição de iniciativa popular na ponte sobre o Rio Palmas, na cidade de Lavandeiras, próximo da divisa com o estado de Goiás.

Atualmente o asfalto em algumas localidades está desaparecendo e dando lugar a uma infinidade de buracos, dificultando a vida dos tocantinenses e de quem transita por essas rodovias.

O trecho da linha divisória entre os dois estados, nas proximidades de Novo Alegre, tá de fazer dó, tão logo se  chega na divisa você é surpreendido por centenas de buracos, e vai assim por vários quilômetros, vindo a melhorar um pouco no trecho que foi reconstruído pelo Exército há alguns anos.

Dali pra frente há uma leve melhora, porém existem os buracos solitários, os mais perigosos, já que o motorista desenvolve velocidade e é surpreendido com as crateras, uma condição que constantemente provoca acidentes.

Segundo moradores de Dianópolis, o trecho de lá até Taguatinga está em péssima condições, chegando mesmo a levar uma hora de viagem pra percorrer o trecho de 36 kms pra se chegar a Novo Jardim.

Asfalto é primordial ao desenvolvimento, e o Tocantins investiu muito nesse seguimento, acontece que essas obras não oferecem a qualidade necessária, a meta é economizar pra render quilometragem e lucro.

Nos EUA e países evoluídos, o asfalto tem espessura que pode chegar a 20 centímetros, inclusive com base de concreto e ainda misturam ema espécie de borracha proveniente de pneus triturados, dessa forma o asfalto tem flexibilidade e consequentemente maior durabilidade.

No Brasil o asfalto, em sua maioria é fino e as vezes construído por empresas de fundo de quintal, o famoso casca de ovo, um artefato de fazer política com desperdício do dinheiro público.

Por se tratar de ano político, certamente vem ai um paliativo, uma operação tapa buracos, com o intuito de mais uma vez enganar o eleitorado.

O pedágio é, segundo os analistas, uma bitributações, artigo contestado por muitos juristas, mas pagar uma viagem gastando um pouco mais e transitando com rodovias seguras  vale a pena. Exemplo disso é o trecho Brasília a Goiânia, gasta-se cerca de de R$ 10,00 mas a pista é conservada oferecendo maior segurança e tranquilidade aos viajantes.

Parte das rodovias do Tocantins estão necessitando de reparos, é preciso que os governantes encontrem maneiras de manter as estradas com qualidade e segurança, o que não pode é o contribuinte ser tão explorado em cobrança de impostos, e tantas vidas sendo ceifadas por desleixo ou mesmo incompetência dos seus representantes políticos.

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