A Secretaria
de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) iniciou na última semana um monitoramento
de informações sobre o coronavírus. A superintendente de Vigilância em Saúde da
pasta, Flúvia Amorim, explicou que o Ministério da Saúde vai adaptar o plano
usado em 2009 durante a pandemia de influenza H1N1. “A forma de transmissão e a
evolução da doença, até o momento, são semelhantes”, explica.
Flúvia
explicou que a SES está em fase de preparação das áreas de vigilância,
assistência e laboratorial, onde caso surjam pessoas com suspeita da doença a
notificação deve ocorrer de forma imediata. Mas destacou: “Não há motivo para
pânico. Não há casos confirmados no Brasil.” A superintendente contou ainda que
o Ministério da Saúde definiu que, em caso de pessoas com suspeita da doença em
Goiás, as amostras para exames devem ser encaminhadas para o Instituto Adolfo
Lutz, em São Paulo.
Na manhã
desta terça-feira (28), o Ministério da Saúde mudou a classificação de risco do
Brasil. Antes o país estava no nível 1, que é estado de alerta, agora mudou
para o 2, com risco iminente. A alteração ocorreu após a confirmação de um caso
como suspeito e que agora segue sob investigação. O caso é de uma estudante de
22 anos, que esteve na cidade de Wuhan, na China, e retornou para o Brasil na
última sexta-feira (24) com sintomas da doença. À tarde, outros dois registros
do tipo foram anunciados pelo MS, um em Porto Alegre e outro em Curitiba.
A jovem de
Minas Gerais segue internada com isolamento total em um hospital. O Ministério
da Saúde explicou que 14 pessoas tiveram contato com a estudante e estão sendo
monitoradas.
Em relação
ao Aeroporto Santa Genoveva, a SES aguarda o resultado de uma reunião entre o
Ministério da Saúde e as empresas aéreas para definir quais medidas e
providências serão tomadas. Flúvia também explicou que não tem informações
sobre possíveis goianos que estejam em viagem pela China.
Orientações
- sempre
lavar as mãos, principalmente após tossir e espirar
- não tocar
a região dos olhos, nariz e boca com as mãos sujas
- quando
tossir usar lenços descartáveis
O uso da
máscara é somente para as pessoas que apresentam sintomas da doença
A superintendente
de Vigilância ressalta ainda que caso uma pessoa tenha regressado de viagem da
China nos últimos 14 dias e apresentar febre e dificuldade para respirar, ela
deve procurar um hospital e comunicar os sintomas.
Fonte: O
Popular
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