Governo diz que distribuirá vacinas a estados em cinco dias por aviões e veículos com baú refrigerado
O Ministério
da Saúde afirmou que a vacina contra a Covid-19 chegará aos estados em até
cinco dias após a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária). O transporte será feito por aviões e cem veículos com baús
refrigerados.
O
carregamento será feito de forma conjunta com o Ministério da Defesa. As Forças
Armadas darão apoio para garantir a segurança no transporte das doses pelo
Brasil.
O Ministério
da Saúde terá o apoio da Azul e da Associação Brasileira de Empresas Aéreas por
meio das companhias aéreas Gol, Latam e Voepass para a logística de transporte
gratuito da vacina.
Já o
transporte terrestre contará com uma frota de cem veículos com baús
refrigerados que pode aumentar para 150 veículos até o final de janeiro. Toda
frota possui sistema de rastreamento e bloqueio via satélite.
"A
vacina será distribuída de forma equitativa e proporcional a todos os estados
brasileiros em até cinco dias após aval da Anvisa. A logística de distribuição
das vacinas até os estados será realizada via aérea e rodoviária", disse
em nota.
Caberá neste
domingo (17) a cinco membros da Anvisa a autorização de uso emergencial das
vacinas.
Segundo a
Anvisa, no encontro de domingo os diretores deverão analisar os dados de
relatório elaborado pela área técnica sobre os dois pedidos.
A partir
desse parecer, o grupo decidirá se liberará ou não a aplicação das vacinas. A
decisão ocorre por votação. O encontro está previsto para ocorrer na parte da
manhã e será transmitido no canal do YouTube.
A
necessidade de reunião entre os diretores se dá porque se trata de uso
emergencial e em caráter excepcional das vacinas -no caso de pedidos de
registro, a decisão cabe apenas à área técnica.
O ministro
da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (14) a prefeitos que a
vacinação contra a Covid começará no dia 20 de janeiro, quarta-feira, às 10h.
No encontro,
Pazuello disse ainda que a previsão da pasta é ter 8 milhões de doses ainda
neste mês. O montante equivale às doses importadas pelo Butantan e Fiocruz e
cuja liberação para uso emergencial deve ser decidida pela Anvisa.
O início da
campanha de vacinação no dia 20 de janeiro colocaria o governo federal à frente
do governo paulista, que pretendia começar a imunização em 25 de janeiro mas já
declarou que poderia solicitar uma antecipação caso a Anvisa libere o uso das
doses no domingo.
Fonte: Folha Press
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