Ronaldo Caiado sanciona leis que permitem recontratação de professores temporários e garantem correção salarial
Em evento
na Seduc Goiás, governador formaliza sanção das leis de nº 20.918/2020 e
20.959/2020. A primeira coloca fim à obrigatoriedade da rescisão dos contratos após
dois anos de trabalho e a segunda garante pagamento do Piso Nacional do
Magistério para profissionais com salários inferiores a R$ 2.886,24
O governador
Ronaldo Caiado formalizou, na segunda-feira (18/01), na sede da Secretaria de
Educação do Estado de Goiás (Seduc), a sanção da lei nº 20.918/2020 que dispõe
sobre o fim da obrigatoriedade da rescisão do contrato dos professores
temporários após um período de dois anos de trabalho na rede pública estadual
de ensino.
A medida foi
aprovada em segunda votação pela Assembleia Legislativa de Goiás no dia 15 de
dezembro de 2020 e alterou a lei anterior, de nº 13.664/2000. Com a mudança, o
período de contratação passa de dois para três anos e conta com a possibilidade
de prorrogação para cinco anos de duração.
A mesma
solenidade marcou a sanção da lei nº 20.959/2020, que definiu novos valores
para a remuneração dos professores temporários do Magistério estadual,
reajustando os vencimentos de acordo com o Piso Salarial Nacional, fixado
atualmente em R$ 2.886,24.
Representante
dos professores com contratos temporários na educação, a professora Fabiana
Cristina da Silva França, de Goianésia, destacou que os profissionais da
educação vivenciam hoje “um momento ímpar e memorável” com a alteração na lei
de nº 13.664/2000.
Em relação
ao reajuste concedido aos contratos temporários e que, segundo o governador
Ronaldo Caiado, já está incorporado na folha de pagamento do mês de janeiro de
2021, Fabiana afirmou que a iniciativa põe fim a uma injustiça histórica na educação
goiana. “Nós esperávamos por isso há mais de duas décadas”, disse ela.
Conquistas
Para Fátima
Gavioli, titular da Secretaria de Educação do Estado de Goiás, as duas
conquistas são importantíssimas no sentido de reconhecer a dedicação e o
esforço de todos os professores da rede pública estadual. “O fim da quarentena
e a elevação dos salários foi um ato de coragem do governador de Goiás, que
desde o início de sua gestão tem demonstrado, na prática, seu carinho e cuidado
com a área educacional”.
A secretária
frisou, ainda, que faltaram às gestões passadas sensibilidade e respeito com os
profissionais da educação estadual. “Como é possível para um gestor público
permitir que um professor faça o mesmo serviço que seu colega e, no final do
mês, receba um salário bem inferior?”, pergunta.
Fátima
Gavioli salientou que a aprovação das duas novas leis (nº 20.918 e
20.959/2020), que beneficiaram os professores da rede pública estadual,
representa a soma de esforços do Governo de Goiás, da Procuradoria Geral do
Estado (PGE), da Casa Civil e da Assembleia Legislativa de Goiás, representada
por seu presidente, Lissauer Vieira, e pelo deputado estadual Bruno Peixoto,
líder do governo.
Ronaldo
Caiado lembrou que 18 de janeiro representava um dia especial para duas áreas
de grande importância no Estado, a saúde e a educação. Em relação à saúde, o
governador se referia à chegada da primeira leva das vacinas contra a Covid-19.
O Estado de Goiás recebeu um total de 183.080 doses, quantidade que garantirá a
imunização de 91.540 pessoas, uma vez que são necessárias duas doses.
Caiado
elogiou a dedicação dos professores e dos demais profissionais com os
estudantes e suas famílias durante o Regime Especial de Aulas Não Presenciais
(Reanp). “O apoio de vocês veio em um dos momentos mais difíceis que
enfrentamos no Estado. Vocês acreditaram e confiaram no governo e, assim,
ajudaram na governabilidade do Estado”. Segundo ele, a educação estadual ainda
foi além, garantindo a Goiás o 1º lugar no Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb) no Ensino Médio.
Reajuste
salarial
Por
iniciativa do Governo de Goiás, a lei nº 20.959/2020 elevou os vencimentos de
12.486 profissionais na rede estadual de ensino. O reajuste será pago a partir
da folha de janeiro de 2021. Com a elevação dos salários, o governador Ronaldo
Caiado corrige uma distorção histórica, já que há anos os professores com
contratos temporários cumprem a mesma carga horária dos efetivos, mas recebiam
salários inferiores.
Com essa
mudança, os educadores que recebiam menos terão direito ao valor do Piso
Nacional dos Professores, que é de R$ 2.886,24 para profissionais de nível
superior com carga horária de 40 horas semanais. Para quem faz 20 e 30 horas, o
reajuste será calculado proporcionalmente.
O projeto de
lei encaminhado pelo governador Ronaldo Caiado à Assembleia Legislativa de
Goiás, aprovado em segunda votação pelos deputados estaduais no dia 14 de
dezembro de 2020, garantiu reajuste equivalente a 64,61% para 12.439 profissionais
e de 44,31% para outros 47.
Secretaria
de Estado da Educação – Governo de Goiás
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