Nelma, Maguito e Nelita Vilela morreram por causa de complicações da Covid-19 |
Irmãs de
Maguito Vilela (MDB), Nice e Leila falaram sobre o baque na família devido à
morte do prefeito licenciado de Goiânia e outras duas irmãs, todos por causa da
Covid-19. Infectologistas falam sobre a possibilidade de algumas pessoas terem
predisposição genética para reações fortes à infecção pelo coronavírus.
Em
entrevista à TV Anhanguera, a irmã de Maguito Nice Vilela comentou que ele fará
muita falta em todos os ambientes de que fazia parte.
“Uma
tristeza grande. Ele era um grande líder familiar, líder político. Todas as
decisões da família passavam por ele. Era um grande irmão, grande pai, grande
esposo. Vai deixar um grande legado para os goianos e jataienses”, comentou.
Também irmã
do prefeito licenciado, Leila Vilela lembrou que o irmão foi o terceiro que ela
perdeu para a Covid-19 e que acreditava muito na recuperação dele. Em intervalo
de menos de dez dias, em agosto de 2020, a família perdeu também Nelma Vilela
Veloso, de 76 anos, e Nelita Vilela, 82.
“A gente
confiava muito, a família estava reunida em oração. Agora... estamos sem chão.
Perdemos ele e perdemos outras duas irmãs num intervalo de quatro meses”,
contou.
Em luto pelo
irmão, Leila fez um pedido emocionado às pessoas que não levam a sério as
medidas de segurança em saúde impostas pelas prefeituras e governo.
“A gente
aproveita para pedir que fiquem em casa, porque essa doença é terrível. Você
não sabe o que te espera. Pedir aos jovens que fiquem em casa, porque essa
doença é triste”, disse.
Predisposição
genética
Analisando
casos de famílias em que vários membros enfrentaram a Covid-19 com dificuldade,
infectologistas afirmam que há indícios de que exista alguma predisposição
genética que possa levar a infecção do coronavírus a ser mais grave em algumas
pessoas.
"Sabe-se
que determinados marcadores, determinadas células, informações genéticas, fazem
com que o paciente tenha uma resposta inflamatória exacerbada. Especificamente,
qual seria a celular o marcador genético, ainda não temos informação",
avaliou a presidente da Sociedade Goiana de Infetologia, Christiane Kobal.
Ainda
segundo ela, os médicos que acompanham casos graves em mais de um membro da
família, devem ficar atentos aos demais parentes.
"Quando
temos pacientes mais graves em uma mesma família, o médico tem que ficar mais
próximo dos outros familiares, levando em consideração a variabilidade
individual de cada paciente", completou.
Fonte: G1
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