Estudantes
da rede pública estadual de Educação receberão, a partir de hoje (22), os kits
alimentação. Ao todo, serão destinados cerca de R$60 milhões em recursos do
Tesouro Estadual (Fundo Protege) para a aquisição dos itens.
Em razão da
retomada parcial das aulas presenciais em 8% das escolas estaduais, a
distribuição dos kits deve atender a diferentes critérios nesse ano. Nas
unidades escolares onde foi adotado o modelo de aulas híbrido, por exemplo, os
alunos em regime presencial devem receber a merenda escolar na própria escola e
os demais, que acompanham as aulas de forma remota, receberão os kits de
alimentos.
Assim como
no ano passado, os kits serão compostos por gêneros alimentícios básicos não
perecíveis – 2 kg de arroz tipo 1; 1 kg de feijão tipo 1; 1 kg de macarrão e
340 g de molho de tomate – e itens da agricultura familiar, incluindo 3kg
verduras, frutas ou legumes variados. Esses alimentos serão adquiridos pelas
escolas, dentro do prazo estabelecido, por meio de licitação e/ou chamada
pública.
A intenção é
que, com o fornecimento desses itens, seja possível suprir as necessidades
nutricionais e alimentares dos estudantes durante o período em que estiverem em
Regime Especial de Aulas Não Presenciais (Reanp).
Cronograma
De modo a
garantir a isonomia no processo de distribuição dos kits, neste primeiro
semestre letivo as escolas da rede estadual de Educação adotarão um cronograma
de entrega.
O primeiro
kit, referente aos meses de janeiro e fevereiro de 2021, deve ser entregue nas
escolas a partir do dia 22 de fevereiro. Nesse período, os pais ou responsáveis
dos estudantes que estão em regime de aulas não presenciais deverão comparecer
na unidade escolar do aluno para fazer a retirada do kit e assinar o termo de
recebimento.
Nessa
primeira entrega, em razão da realização da avaliação diagnóstica nas escolas,
os pais poderão optar por autorizar que os próprios estudantes façam a retirada
dos kits nas escolas.
De acordo
com a gerente de Orientação e Articulação das Coordenações Regionais e
Alimentação Escolar, Terezilda Luiz da Silva, a ampliação do prazo para a
entrega dos alimentos às famílias dos estudantes é uma das medidas de
biossegurança pensadas para reduzir a aglomeração de pessoas. “É um período
maior para a escola e os pais se organizarem”, afirma.
Além disso,
as escolas receberam orientações do Protocolo de Biossegurança para Retorno das
Atividades Presenciais nas Instituições de Ensino de Goiás para garantir a
segurança durante a distribuição dos kits.
Escolas
em Tempo Integral
Os
estudantes do Centros de Ensino em Período Integral (Cepis), em razão das
especificidades de sua carga horária, terão critérios específicos para uso dos
recursos da merenda escolar.
Nas unidades
onde foi adotado o regime híbrido, com 30% dos estudantes em aulas presenciais
e 70% em Reanp, a orientação é que os estudantes que estejam frequentando a
escola sejam atendidos pela merenda escolar, com refeições reforçadas.
“Para os
alunos do tempo integral que retornarão serão distribuídas, pelo menos, duas
refeições. A gente entende que o valor nutricional, o mínimo que ele precisa,
ele já vai receber na escola”, explica a gerente de Orientação e Articulação
das Coordenações Regionais e Alimentação Escolar. Por isso, segundo ela, não há
a necessidade da entrega dos kits de alimentos.
De acordo
com Terezilda Luiz, o atendimento será feito da seguinte forma: o aluno do
tempo integral, que está dentro do sistema híbrido e permanece um período do
dia na escola, receberá duas refeições – um lanche e o almoço. Considerando que
ele teria direito a três refeições diárias, a unidade escolar poderá realizar a
reordenação dos recursos dessa terceira refeição, garantindo uma maior
qualidade nutricional no lanche servido.
Para os
demais estudantes, que conforme o rodízio mensal acompanham as aulas de forma
não presencial, será entregue o kit alimentação.
Fonte:
Seduc - Governo de Goiás
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