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Região do Nordeste Goiano está em estado de calamidade com picos da segunda onda da covid-19



Seis regiões do Estado são consideradas mais críticas pelo governo nesta segunda onda da pandemia de Covid-19, sendo que em três delas os gráficos apresentados pela SES na reunião do Caiado com prefeitos e autoridades os picos de casos por semana epidemiológica já são maiores do que na primeira onda.

As regiões de saúde listadas com uma segunda onda pior que a primeira foram a do Entorno Sul, Estrada de Ferro; do Rio Vermelho; São Patrício I e II; Oeste I; e Nordeste Goiano II, apresentam situação de calamidade, no mapa.

A região Nordeste Goiano II abrange 11 municípios: Alvorada do Norte, Buritinópolis, Damianópolis, Guarani de Goiás, Iaciara, Mambaí, Nova Roma, Posse, São Domingos, Simolândia e Sítio D’Abadia.

Já a Região Nordeste Goiano I que abrange os municípios de Campos Belos, Cavalcante, Divinópolis de Goiás, Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás, está em situação crítica.

A superintendente de Vigilância em Saúde SES, Flúvia Amorim, explicou que esses dados podem mudar a qualquer momento e sendo assim uma região pode entrar ou sair de uma dessas situações.

Uma nota técnica da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) com recomendações sanitárias aos gestores municipais foi emitida nesta terça-feira (16). O documento dividiu os municípios em 18 regionais e estabeleceu três estágios para as cidades: situação de alerta, situação crítica e situação de calamidade. A intenção é que estes níveis orientem os gestores dos municípios em relação à restrição de atividades.

“A segunda onda está mais forte do que a primeira. Felizmente, o estado expandiu estruturas, continuamos expandindo, mas não teremos leitos para 7,2 milhões goianos. Precisamos, de fato, frear a contaminação”, disse o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino.

Situação de calamidade

A Secretaria de Saúde explicou que para montar o mapa da situação de cada região do estado em relação à Covid-19 foram analisados os números de casos confirmados, a taxa de internação e ocupação de leito, além dos registros de síndromes respiratórias agudas graves em cada município.

Após a elaboração do mapa, a secretaria divulgou que seis estão em situação de calamidade, oito em nível crítico e quatro em alerta. A atualização vai ser feita semanalmente.

“Isso é uma fotografia da situação do estado. A pandemia não deve ser analisada de forma individual. Se um município está em situação melhor, mas está na região vermelha devido ao município do lado, ele não deve agir de forma indiscriminada”, reforçou o secretário de Saúde.

Veja quais restrições as cidades devem tomar nos três cenários:

Situação de alerta: funcionamento de todas as atividades, exceto eventos com mais de 150 pessoas, com o uso e fiscalização de protocolos específicos para as atividades afins;

Situação crítica: funcionamento das atividades de alto risco de transmissão com lotação máxima de 30% da capacidade, conforme abaixo:

Instituições religiosas;

Bares e restaurantes.

Funcionamento das atividades de médio risco de transmissão com lotação máxima de 50% da capacidade, conforme abaixo:

Academias, quadras esportivas escolas de esporte;

Salões de beleza e barbearia;

Shoppings e centros comerciais.

Para as atividades abaixo relacionadas, seguir recomendações específicas:

Eventos sociais: capacidade máxima de 150 pessoas

Empresas e escritórios: prioritariamente para trabalho remoto ou 50% da capacidade do estabelecimento em trabalho presencial.

Transporte públicos: lotação máxima limitada ao quantitativo de passageiros sentados;

Funerais: máximo de 10 pessoas.

Situação de calamidade: recomenda-se a interrupção de todas atividades, exceto: supermercados e congêneres, farmácias, postos de combustível e serviços de urgência e emergência em saúde.

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