A Polícia
Civil de Goiás investiga uma série de crimes estelionatários do chamado ‘Golpe
do Pix‘. Segundo o delegado Danillo Fabiano, pelo menos 11 pessoas já se
tornaram vítimas em Rio Verde. Estima-se que o prejuízo somado beire os R$ 200
mil. No entanto, caso semelhante também já foi registrado em Luziânia.
O
investigador explicou que os criminosos escolhem o PIX por ser uma maneira
imediata de transferir o dinheiro com sucesso. Um empresário rioverdense de 37
anos relata que em menos de cinco de minutos teve R$ 2.650 da conta corrente
transferidos e um empréstimo de de R$ 20 mil no nome dele, logo após o dinheiro
cair, os criminosos o retiraram.
“Recebi uma
mensagem que falava que eu tinha feito um empréstimo de R$ 20 mil. Logo em
seguida, chegou outra confirmando o PIX dos R$ 20 mil. Eu vi nos extratos que
transferiram para dois homens diferentes, que não sei quem são”, disse o
empresário
O delegado
afirma que ainda não se sabe se apenas um grupo está sendo responsável pela
série de crimes. Para isso, a investigação contará com a troca de informações
entre diferentes delegacias de diferentes cidades do estado, onde o crime já
foi registrado.
Como o
golpe acontece?
O delegado
Danillo Fabiano explica que, até o momento, o que se sabe é que os
estelionatários enviam um link para as vítimas se passando por bancos. Junto
com o link, uma mensagem de que a instituição precisa atualizar os dados da
vítima também é enviada.
Acreditando
ser um pedido do banco, a vítima clica no endereço e fornece os dados.
Automaticamente, por meio de um programa desenvolvido pelos criminosos, os
estelionatários recebem os dados e podem fazer o que bem entenderem, conforme
informações do investigador.
Entretanto,
existem vítimas recentes que relatam nunca terem clicado em nenhum link ou
nunca terem sido abordadas pelos falsos bancos. “Ninguém me ligou nem mandou
mensagem SMS se passando por terceiro ou funcionário de banco. De repente,
recebi uma mensagem sobre a transferência dos R$ 2,6 mil e fiquei assustado.
Não sei como entraram na minha conta”, explicou o empresário que teve o
empréstimo feito em seu nome.
“Para esses
casos mais recentes ainda estamos investigando as possíveis maneiras que os
criminosos utilizaram”, informou o delegado.
Como
evitar o golpe?
O
investigador explica que a principal maneira de evitar ser vítima do golpe é o
cuidado com o preenchimento de dados e os links recebidos pela internet. “Tem
que ter muito cuidado com esses links que são enviados por SMS e WhatsApp e até
mesmo as ligações, pois os criminosos ligam e se passam por funcionários”,
explica o delegado.
Uma segunda
maneira, é entrar em contato com os verdadeiros contatos da instituição
bancária. Dessa forma, a necessidade de recadastramento ou atualização de
informações poderá ser confirmada ou desmentida pela verdadeira equipe.
Fonte: Mais Goiás
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