Trabalhador rural é preso suspeito de estuprar filha adotiva e engravidá-la quando ela tinha 10 anos, em Alto Paraíso de Goiás
A Polícia
Civil prendeu um trabalhador rural de 43 anos que é suspeito de engravidar a
filha adotiva quando ela tinha dez anos - cerca de cinco anos atrás - e abusar
da sobrinha de 11 anos nos últimos meses de março e abril de 2021, em Alto
Paraíso de Goiás, no nordeste do estado. Segundo a corporação, a primeira
vítima teria fugido após ser ameaçada pelo investigado e está desaparecida.
A delegada
Bárbara Buttini, responsável pelas investigações, contou que o homem foi
encontrado e detido no domingo (23), após cerca de uma semana de buscas e
monitoramento, já que ele estava escondido na zona rural da região. Os
policiais cumpriram mandado de prisão preventiva contra o homem.
Segundo
Buttini, o investigado não apresentou advogado e, quando foi preso, negou ter
cometido qualquer crime.
A denúncia
contra o trabalhador rural chegou à Polícia Civil de Alto Paraíso há cerca de
um mês, quando a segunda vítima, a sobrinha de 11 anos, voltou para a casa dos
pais.
“Ela foi
morar com os tios [o investigado e a esposa] porque teve um problema com o pai
e a madrasta. [...] Depois de dois meses ela voltou e contou sobre os abusos ao
pai, que fez a denúncia. Ela também foi ouvida por uma psicóloga aqui na
delegacia e relatou os abusos com riqueza de detalhes”, explicou a delegada.
Durante as
investigações, a Polícia Civil colheu depoimentos de vários familiares que
relataram que o preso já havia cometido crime semelhante antes.
Segundo os
relatos dessas testemunhas à corporação, há cinco anos, quando ele e a esposa
cuidavam de uma filha adotiva - então com 10 anos de idade -, a menina foi
estuprada e engravidou dele. Ainda de acordo com os depoimentos, a vítima teria
fugido para Monte Alegre, mas não foi mais vista.
“Nós já
entramos em contato com as autoridades da cidade, mas ainda não sabemos o
paradeiro dela. [...] Vai ser aberto outro inquérito para apurar as alegações
no tocante a filha adotiva”, completou a delegada.
A corporação
apurou ainda que o investigado vivia com dois netos – um menino e uma menina –
que têm menos de seis anos de idade. Deve ser apurado se algum deles também foi
vítima do trabalhador rural.
Fonte: G1
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