sábado, 21 de fevereiro de 2015

Governo de Goiás dificulta início do ano letivo e demite mais de 10 mil educadores.



Os servidores estaduais da Educação que ainda tentam se reanimar com os duros golpes que a categoria tem recebido por parte do governo, acabam de ter outra notícia.

 Mais de 10 MIL EDUCADORES contratados temporariamente foram demitidos. Para o Sintego, que tem denunciado a situação, essa tática do governo é uma tentativa de instalar o caos no setor e em seguida terceirizar a gestão para a Organização Social (OS), como se fosse a salvadora da pátria.

A suspensão dos contratos aconteceu uma semana após o início do ano letivo, prejudicando alunos que ficam sem aulas por falta de profissionais. Essa situação tem sido recorrente em diversas escolas da rede estadual em todo Estado.

“Em Vianópolis já chegamos há um mês sem aulas de matemática, por exemplo, e nada de solução. Os alunos saem mais cedo, são colocadas duas ou três turmas fora da sala e um professor de Educação Física para tomar conta dessas turmas” questiona o professor que prefere não se identificar. 

Pelo acordo assinado com a categoria, em julho de 2012, deveria ter sido realizado concurso público para preenchimento de vagas em todo o Estado, mas, como vários outros pontos, este também não foi cumprido. E o governo não fala sobre o assunto.

 A última seleção pública realizada para contratação de professores foi realizada em 2009 e para administrativos, em 2000. Ainda assim, rescindiu contratos com milhares de profissionais. Agora não têm concursados, nem contratados.

A presidenta do Sintego, Bia de Lima, diz estar preocupada porque há muito tempo a Educação vem sendo desestruturada, além de ter tirado a titularidade, cortado recursos para o setor, agora faz cortes de trabalhadores. “Essa questão é gravíssima! Estamos denunciando e queremos que a mídia mostre para o povo que o governo quer implantar o caos para justificar a colocação da OS. Não vamos permitir isso!”.

Corte de recursos para Educação

Outra informação preocupante, e que o Sintego tem buscado intervir, é o corte de 45% dos recursos estaduais para custeio da pasta de Educação, o mesmo setor que durante as eleições no ano passado era tido como prioridade de governo. “Onde a situação já está triste, há condições de piorar. Onde pensa que está no fundo do poço, o poço ainda é mais embaixo. Pra onde vai o dinheiro da Educação? Nós entendemos que os recursos da Educação são orçamentário e constitucional e não podem ser reduzidos. Vamos atuar amplamente para reverter essa questão. Recursos da Educação têm que ser ampliados e não reduzidos”, afirmou Bia de Lima.

Fonte: Sintego

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