Os
servidores estaduais da Educação que ainda tentam se reanimar com os duros
golpes que a categoria tem recebido por parte do governo, acabam de ter outra
notícia.
Mais de 10 MIL EDUCADORES contratados
temporariamente foram demitidos. Para o Sintego, que tem denunciado a situação,
essa tática do governo é uma tentativa de instalar o caos no setor e em seguida
terceirizar a gestão para a Organização Social (OS), como se fosse a salvadora da
pátria.
A suspensão
dos contratos aconteceu uma semana após o início do ano letivo, prejudicando
alunos que ficam sem aulas por falta de profissionais. Essa situação tem sido
recorrente em diversas escolas da rede estadual em todo Estado.
“Em
Vianópolis já chegamos há um mês sem aulas de matemática, por exemplo, e nada
de solução. Os alunos saem mais cedo, são colocadas duas ou três turmas fora da
sala e um professor de Educação Física para tomar conta dessas turmas”
questiona o professor que prefere não se identificar.
Pelo acordo
assinado com a categoria, em julho de 2012, deveria ter sido realizado concurso
público para preenchimento de vagas em todo o Estado, mas, como vários outros
pontos, este também não foi cumprido. E o governo não fala sobre o assunto.
A última seleção pública realizada para
contratação de professores foi realizada em 2009 e para administrativos, em
2000. Ainda assim, rescindiu contratos com milhares de profissionais. Agora não
têm concursados, nem contratados.
A presidenta
do Sintego, Bia de Lima, diz estar preocupada porque há muito tempo a Educação
vem sendo desestruturada, além de ter tirado a titularidade, cortado recursos
para o setor, agora faz cortes de trabalhadores. “Essa questão é gravíssima!
Estamos denunciando e queremos que a mídia mostre para o povo que o governo
quer implantar o caos para justificar a colocação da OS. Não vamos permitir
isso!”.
Corte de recursos para Educação
Outra
informação preocupante, e que o Sintego tem buscado intervir, é o corte de 45%
dos recursos estaduais para custeio da pasta de Educação, o mesmo setor que
durante as eleições no ano passado era tido como prioridade de governo. “Onde a
situação já está triste, há condições de piorar. Onde pensa que está no fundo
do poço, o poço ainda é mais embaixo. Pra onde vai o dinheiro da Educação? Nós
entendemos que os recursos da Educação são orçamentário e constitucional e não
podem ser reduzidos. Vamos atuar amplamente para reverter essa questão.
Recursos da Educação têm que ser ampliados e não reduzidos”, afirmou Bia de
Lima.
Fonte:
Sintego
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