O Tribunal
Regional Eleitoral de Goiás marcou novas eleições para prefeito e vice-prefeito
de Niquelândia, no norte de Goiás, para o dia 3 de junho. O pleito foi
convocado após a chapa do então prefeito Valdeto Ferreira (PSB), ter o mandato
cassado em fevereiro deste ano por improbidade administrativa em uma gestão
anterior.
Segundo a
Justiça Eleitoral, enquanto prefeito da cidade entre 1993 e 1996, Valdeto
firmou um contrato pra reforma de escolas no último ano de mandato. Porém, ao
deixar o cargo, o político não conseguiu justificar o uso da verba destinada à
educação municipal. A suspeita é de enriquecimento ilícito. Com isso, o
Tribunal de Contas da União reprovou suas contas.
A reportagem
tentou contato por telefone com o político desde as 9h de terça-feira (8), mas
as ligações não foram atendidas. A reportagem não conseguiu apurar junto ao TSE
e TRE qual o valor da verba recebida e que não foi prestada conta do uso.
Valdeto foi
eleito com 46,11% dos votos e assumiu em janeiro de 2016. Outros três políticos
disputaram o processo. Sua diplomação foi sob júdice, pois ele esperava o
julgamento do processo na Justiça Eleitoral.
Com a
cassação da chapa, o vice-prefeito, Joscelino Correa das Neves (SD), também foi
afastado. Pela decisão, Valdeto teve os direitos políticos cassados por oito
anos e fica impedido de fazer contratos com o poder público.
Na
segunda-feira (7), o desembargador Carlos Escher determinou que os partidos
políticos têm até o dia 11 de maio para escolher e registrar os candidatos que
disputarão a nova eleição.
Com relação
aos eleitores, estarão aptos a participar do processo todos aqueles que estão
em situação regular e com domicílio eleitoral em Niquelândia até o dia 3 de
janeiro deste ano.
Atualmente a
cidade é administrada pelo presidente da Câmara de Vereadores, Visconde Vieira
(PSDC). A reportagem entrou em contato com o gabinete do vereador, mas ele não
estava no local.
Fonte: G1
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