Ex-governador
de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) foi condenado a prestar serviço comunitário
pela prática de caixa 2 nas eleições de 2016. Segundo as investigações, se
omitiu a origem ilícita de recursos gastos na campanha para senador e simularam
regularidades nas prestações de contas à Justiça Eleitoral. A defesa do
político informou que vai recorrer.
De acordo
com o Ministério Público, houve adulteração de contratos de carro de som,
simulação de contratação de uma empresa para pagamento de despesas de campanha
e uso de notas fiscais frias.
O juiz
eleitoral Wilson da Silva Dias estabeleceu a pena de 1 ano e 8 meses de prisão
no regime aberto. Porém, a pena foi substituída por prestação de serviços à
comunidade durante uma hora por dia e o pagamento de R$ 18,2 mil.
Perillo foi
inocentado dos crimes de peculato, associação criminosa e fraude processual.
O processo
está andamento de 2008 e estava no Superior Tribunal Federal (STF), já que
Marconi tinha foro privilegiado. Porém, após a renúncia ao cargo de governador,
em 2018, o caso foi repassado para a Justiça Eleitoral.
Defesa de
Marconi
Em nota, a
defesa do ex-governador disse que foi surpreendida com a decisão, que
considerou “absurda”.
“Esperava a
sua absolvição, e assim vamos buscar nas instâncias superiores, pois se
desconsiderou todas as provas de sua inocência. Nas eleições de 2006, o
ex-governador foi eleito no primeiro turno ao Senado Federal, cujas contas
foram aprovadas pelo TRE-GO. Os fatos desse processo, que foi proferida
sentença, são em relação ao segundo turno das eleições de 2006, do qual Marconi
não participou”.
Fonte: G1
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