A
expectativa de vida ao nascer em Goiás é de 74 anos e sete meses, conforme
estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são
referentes ao ano de 2019 e apontam um aumento de dois meses e 12 dias em
relação a 2018, quando a expectativa era de 74,5 anos.
Os dados foram
divulgados na quinta-feira (26) e apontam ainda que Goiás tem a menor esperança
de vida ao nascer do Centro-Oeste. No Distrito Federal a expectativa é de 78,9
anos. Já em Mato Grosso do Sul a estimativa é de 76,3 anos. Em Mato Grosso, a
média é de 74,9 anos.
Comparação
com 1940
Essa
estimativa vem crescendo desde 1940. Naquele ano, a expectativa de vida do
goiano ao nascer era de 45,5 anos. Com o estudo feito em 2019, houve um aumento
de 29,2 anos neste período;
Esse
resultado foi inferior ao nacional. Os brasileiros hoje vivem, em média, 31,1
anos a mais do que em meados do século passado, pois a expectativa era 45,5
anos em 1940 e passou para 76,6 anos em 2019.
Homens e
mulheres
A
expectativa de vida das mulheres é de 78 anos, o que indica um leve aumento em
relação aos 77,9 anos de 2018. Para a população masculina, o aumento foi de um
mês com relação a 2018, passando de 71,4 para 71,5. Ou seja, a longevidade
feminina é de quase sete anos acima da dos homens.
Apesar do
crescimento, a diferença da esperança de vida ao nascer entre homens e mulheres
se manteve em 6,5 anos nos dois períodos analisados, conforme o IBGE.
Em 1980, de
cada 1 mil homens que atingiam os 60 anos de idade, apenas 286 completavam os
80 anos, quantidade que passou para 506 em 2019. Para o sexo feminino, a cada 1
mil, subiu de 338 para 618 o número de mulheres que chegavam aos 80 anos.
Mortalidade
infantil
O IBGE
constatou que a mortalidade infantil em Goiás caiu em relação ao ano passado,
mas em ritmo menor do que a nacional. A mortalidade das crianças menores de 1
ano é um importante indicador da condição de vida socioeconômica de uma região,
de acordo com o instituto.
Conforme
estudo, em 2000 ocorriam 23,9 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada mil
nascidos vivos, contra 13,8 óbitos por mil em 2019, queda de 10,1 óbitos por
mil em 19 anos, ritmo menor do que o do Brasil que registrou queda de 17,1 óbitos
por mil no mesmo período.
Fonte: G1
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