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Fazendeiro suspeito de mandar matar advogados em Goiânia foi preso a caminho do Paraná


O agricultor Nei Castelli, de 58 anos, estava em viagem a caminho de Mamborê, no interior do Paraná, quando foi preso em um posto de combustível em Catalão na tarde de terça-feira (17). Ele vinha de Correntina, na Bahia, onde mora, e estava acompanhado da esposa.

Dentro do veículo do casal havia R$ 34 mil em dinheiro vivo. A família Castelli é natural do Paraná. Nei é suspeito de ser o mandante dos assassinatos dos advogados Marcus Aprigio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Caravalhaes de Assis, de 47.

De acordo com o delegado responsável pela investigação Rhaniel Almeida,da Delegacia Estadual de Homicídios (DIH), no momento da prisão ele não demonstrou reação, enquanto sua esposa aparentou estar surpresa. Ela não tem ligação com o crime, segundo a investigação.

Inicialmente, segundo Rhaniel, o plano da Polícia Civil era prender o fazendeiro nesta quarta-feira na região de Correntina, próximo à divisa de Goiás com a Bahia. No entanto, como ele se deslocou na direção do Paraná, decidiram antecipar a operação, que foi realizada com o apoio de policiais civis de Catalão. A família Castelli tem terras em Mamborê.

“A gente não consegue definir ainda se ele estava indo de forma eventual, sem saber, ou se já desconfiava e tentava frustrar a ação policial”, relata Rhaniel.

De acordo com as investigações, a motivação do crime foi a disputa pela titularidade de uma terra na região de São Domingos, Nordeste de Goiás. Um cliente dos advogados mortos ganhou a reintegração de posse de uma fazenda que a família Castelli havia adquirido no início dos anos 2000.

Fonte: O Popular

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