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Policiais fazem reconstituição da morte de advogados em Goiânia


Equipes da força-tarefa que investiga o assassinato dos advogados Marcus Aprígio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47, e peritos da Polícia Técnico-Científica realizaram na quinta-feira (26) a reconstituição do crime no escritório onde as vítimas foram mortas no setor Aeroporto, em Goiânia. Pedro Henrique Martins, apontado pela investigação como o executor, também participa da simulação.

O trabalho começou por volta de 15h e foi coordenado pelo delegado Rhaniel Almeida. Os peritos acompanham a reconstituição para elaborar laudo técnico para a apuração.

A defesa de Nei Castelli, apontando pela investigação como mandante do crime, informou em nota que "neste momento da apuração, o seu constituinte exercerá seu direito ao silêncio, o que implica em não participar de uma eventual reprodução simulada dos fatos"

A nota ressalta que "mesmo estando presente na delegacia não foi informada sobre essa suposta diligência, motivo pelo qual desconhece o assunto".

A reprodução simulada é uma das medidas tomadas pela Delegacia de Investigação de Homicídios para fins da investigação criminal e serve para a análise da dinâmica do fato, de modo a eliminar dúvidas sobre o acontecimento.

O crime aconteceu em 28 de outubro no escritório dos advogados, por volta de 14h30. De acordo com a Polícia Civil, dois homens agendaram horário e esperaram pelo atendimento. A secretária os levou até a sala dos advogados, momento em que os criminosos colocaram as vítimas de costas e disparam.

Em primeiros depoimentos logo após ser preso no Tocantins, Pedro Henrique Martins, de 25 anos, suspeito de executar os advogados, apresentou a versão de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Para sustentar a tese, os suspeitos teriam levado do escritório R$ 2 mil em dinheiro.

A versão do preso foi derrubada pela investigação, que detectou posteriormente suposta ligação do crime com um fazendeiro que teria perdido a posse de uma fazenda avaliada em R$ 46 milhões, em ação defendida por Marcus e Frank na Justiça de Goiás. Essa tese passou a ser a principal linha da investigação policial.

Os cinco suspeitos de envolvimento na morte são:

Pedro Henrique Martins: suspeito de ter matado os advogados. Ele foi preso em Porto Nacional (TO), no último 30 de outubro;

Jaberson Gomes: suspeito de marcar horário com os advogados e acompanhar Pedro Henrique no dia do crime. Ele foi morto em confronto com a PM de Tocantins em 30 de outubro;

Hélica Ribeiro Gomes: namorada de Pedro Henrique, presa em 9 de novembro, Porto Nacional (TO);

Cosme Lompa Tavares: suspeito de ser o intermediário das mortes, preso em 9 de novembro em Palmas (TO);

Nei Castelli: fazendeiro suspeito de ser o mandante do crime. Ele foi preso em 17 de novembro, em Catalão.

Fonte: G1

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