Ossos achados em zona rural de Formosa-GO são de jovem que estava desaparecida há quase 2 meses, conclui polícia
A Polícia
Civil concluiu que os ossos encontrados na zona rural de Formosa, no Entorno do
Distrito Federal, são de Natália Nunes Moura, de 24 anos, que estava
desaparecida há quase dois meses. O delegado Danilo Menezes, responsável pela
investigação, acredita que ela foi morta, esquartejada e teve parte do corpo
dada para cachorros comerem.
A
comprovação da identidade da vítima se deu por meio de exame de DNA. O
inquérito foi concluído na quarta-feira (25). Segundo o delegado Danilo
Menezes, responsável pela investigação, o laudo cadavérico do Instituto Médico
Legal (IML) indicou lesões e vestígios da causa da morte.
“Várias das
lesões encontradas na ossada foram causadas pós-morte. A gente acredita que ela
foi morta por algum mecanismo que não gerou sangue – enforcamento ou de alguma
forma muito forte”, disse.
Natália
havia sido vista pela última vez no dia 1º de outubro, ao sair para se
encontrar com uma pessoa, na zona rural da cidade. Porém, ela não contou à
família com quem tinha marcado o encontro.
Um homem de
44 anos, que trabalhava como caseiro em uma fazenda de Formosa e que conhecia a
vítima, foi preso e indiciado como o principal suspeito de matar Natália.
Segundo uma testemunha, os dois foram vistos conversando próximo ao local onde
a jovem foi vista pela última vez, em 1º de outubro. Ele não teve o nome
revelado. Por isso, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dele.
“Ele negou,
inicialmente, conhecer a Natália, depois afirmou que a conhecia, mas não a viu
no dia e, por último, afirmou que esteve com ela no dia, que chegou a combinar
um programa, mas que não deu certo e que ele acabou deixando-a sozinha na
parada de ônibus e voltando para a fazenda”, relatou.
Corpo
dado para cães
Os ossos de
Natália foram encontrados no dia 30 de outubro, quase um mês após a morte dela.
"Encontramos uma parte da escápula [osso do peito] e a coluna praticamente
inteira. A suspeita é que ele tenha esquartejado o corpo e dado para cachorros
comerem. A forma que foi encontrado indica mordidas deste tipo de animal",
disse.
A avó da
jovem, Jesuína Nunes dos Reis, lamentou que sequer consegue enterrar o corpo da
neta.
“Eu quero
justiça, porque uma coisa dessas não se pode fazer nem com um cachorro”, disse.
Segundo o
delegado Danilo Meneses, o suspeito continua preso e responderá por homicídio
qualificado.
Fonte: G1
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