Homem que tinha dito à polícia que a noiva se matou é indiciado por matá-la com um tiro na cabeça, em Formosa-GO
A Polícia
Civil concluiu o inquérito relacionado à morte da professora Larissa Quintino
de Souza, de 30 anos, que foi baleada na cabeça, em Formosa, no Entorno do
Distrito Federal. O noivo dela, Hozannah Fonseca de Deus Filho, de 41, havia
dito em depoimento que a vítima tinha se matado, mas a investigação constatou
que ele matou a noiva e forjou o local do crime. O homem foi indiciado pelo
feminicídio.
A reportagem
não conseguiu localizar a defesa de Hozannah, que está preso, até a última
atualização desta reportagem.
O crime
aconteceu no último dia 2 de novembro. Segundo a polícia, Larissa foi baleada e
morreu dentro de casa. A mãe da vítima, Maria Helena Quintino, disse, na
ocasião, que o homem já tinha tentado matar a noiva antes.
O delegado
Danilo Meneses, responsável pelo caso, fechou a investigação na quarta-feira
(25). Ele disse que, a priori, o casal teve uma discussão no dia do
assassinato, por motivo desconhecido. Relatou ainda que o relacionamento era
permeado de ciúmes e até agressão por parte do noivo.
"Eles
tinham passado a noite bebendo sem dormir e, provavelmente, houve uma discussão
entre o casal. Pelo que a perícia apontou no local - copos quebrados, vasilhas
no chão. Ele tinha sempre crises de ciúmes e já tinha agredido ela várias
vezes", afirma.
Cena do
crime alterada
Hozannah foi
detido em flagrante, mas afirmou que a professora havia se matado. A polícia,
então, passou a atuar no sentido de verificar se a versão procedia ou não.
Durante o
trabalho de perícia, foi constatado que "partes da cena foram montadas com
o fim de simular" o suicídio. O delegado disse que não houve necessidade
de ouvir o suspeito novamente após a perícia, o que deve ocorrer ao longo da
instrução processual.
Ele está
preso em Formosa. Em caso de condenação, o noivo pode pegar uma pena de até 30
anos de prisão.
Fonte: G1
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